sábado, 29 de março de 2014

50 Anos do Golpe Militar de 1964


Texto de Antônio Gasparetto Junior

O golpe militar ocorrido em 1964 estabeleceu no Brasil uma ditadura militar que permaneceu até 1985. Ao longo dos anos o regime militar foi endurecendo o governo e tornando legalizadas práticas de  censura e tortura, por exemplo. Os militares combateram sem piedade qualquer ameaça comunista ou manifestantes contra o governo, marcando a história do Brasil por um período negro de atos autoritários ao extremo.
Imagem de Miguel Arraes sendo deposto do governo de Pernambuco, em 1964.

A decisão de se dar um golpe político por parte dos militares não foi algo repentino, aconteceu como consequência de uma série de fatos políticos acumulados no período republicano após Getúlio Vargas.  Quando este presidente resolveu colocar um fim a sua própria vida a situação política nacional já estava abalada, a vacância do cargo máximo na política brasileira permitiu uma preocupante conjuntura de sucessão presidencial. Juscelino Kubitscheck foi eleito em pleito eleitoral direto para o governo seguinte, o então presidente desenvolveu um governo que lhe foi possível conquistar o apoio popular, mas por vários momentos os militares esboçaram um golpe de Estado. O sucessor na presidência foi Jânio Quadros, o qual foi eleito com enorme apoio popular, conquistando uma aprovação nas urnas que até então não havia sido vista. A vitória imperativa fez com que Jânio Quadros acreditasse em um auto-golpe de Estado. Crendo que o povo o apoiaria sempre, arquitetou um plano de renúncia para voltar ao poder através de um pedido amplo de retorno que só aceitaria se lhe fosse dado poderes absolutos. O plano de renúncia de Jânio Quadros não funcionou e o cargo de presidente acabou ficando disponível para o seu vice, João Goulart.
João Goulart  era um jovem político que havia aparecido na cena política nacional como Ministro do Trabalho do segundo governo de Getúlio Vargas. Jango, como era chamado, tinha claras aproximações com ideologias e políticas de esquerda, o que o fazia ser considerado como uma ameaça. Para piorar, quando Jango recebeu a notícia da renúncia de Jânio Quadros estava em viagem política na China comunista. Os políticos de direita tentaram de várias formas impedir a posse do vice-presidente, mas Brizola, primo de Jango e governador do Rio Grande do Sul, sustentou o retorno e a posse legítima de João Goulart.
O presidente empossado tentou aplicar uma política de esquerda, foi muito combatido pelos direitistas e criticado como uma ameaça comunista. O estopim necessário para explodir um golpe militar se deu quando Leonel Brizola e João Goulart fizeram um discurso na Central do Brasil, Rio de Janeiro, no dia 13 de março, declarando as reformas de base, lideradas pela reforma agrária. Nos dias seguintes os
oposicionistas se organizaram e promoveram seis dias depois a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, o movimento de base religiosa tinha como objetivo envolver o povo no combate ao maléfico comunismo. Assim, a religião, o povo e o interesse norte-americano formavam a sustentação que permitiria o golpe militar.
O golpe começou a tomar forma prática quando no dia 28 de março de 1964 se reuniram em Juiz de Fora, Minas Gerais, os generais Olímpio Mourão Filho e Odílio Denys juntamente com o governador do estado, Magalhães Pinto. A reunião visava estabelecer uma data para início da mobilização militar para tomada do poder, a qual ficou decidida como 4 de abril de 1964. Mas Olímpio Mourão Filho não esperaria até abril para iniciar o golpe, ainda no dia 31 de março tomou uma atitude impulsiva partindo com suas tropas de Juiz de Fora para o Rio de Janeiro por volta das três horas da manhã. O general Castello Branco ainda tentou segurar o levante ligando para Magalhães Pinto, segundo o militar o movimento ainda era prematuro, entretanto não dava mais para parar.
Como legalista, ao lado de João Goulart, o general Armando de Moraes Âncora não estava satisfeito, mas quando recebeu a ordem do presidente para prender Castello Branco não a cumpriu. O general Âncora alegou que não queria iniciar uma guerra civil no país e então quando as tropas do governo se encontraram com as dos golpistas se uniram e continuaram a caminhada rumo ao Rio de Janeiro para efetivar o golpe que ocorreu no dia 31 de março de 1964 por volta das dezessete horas. João Goulart, ao se deparar com as tropas, também evitou uma guerra civil abandonando a presidência e se refugiando no Uruguai.

O Congresso Brasileiro providenciou então as medidas que tornaria legalizado o golpe, o senador Auro Soares de Moura Andrade declarou o cargo de presidente vago alegando que o presidente havia abandonado o Brasil. As eleições presidenciais foram prometidas para 1965, porém não realizadas, os militares passaram a eleger os presidentes indiretamente durante a ditadura que se tornaria mais severa a cada ano. O povo se mostrou confuso com o que estava acontecendo, mas o aparente crescimento econômico fez com que a população se acomodasse. Mais a frente a censura fez com que se calasse.
O golpe impediria tentativas de implantação de uma política comunista no Brasil, com os anos viriam os Atos Institucionais e o regime que tomara o poder através de um golpe se estabeleceria sobre bases legais, porém autoritárias.


Armando reage ao apelido de "patrão"

 / Heudes Régis/JC Imagem

Heudes Régis/JC Imagem

O PV é mais um partido que pode se aliar ao senador Armando Monteiro (PTB). A Executiva da legenda reuniu-se ontem para ouvir os filiados sobre uma possível a aliança com o petebista. De acordo com o presidente estadual do PV, Carlos Augusto, a decisão final só deve ser tomada em uma nova reunião, ainda sem data. Líderes dos verdes estavam presentes ao anúncio de Paulo Câmara (PSB) como candidato ao governo do Estado.
Algumas alas do PV já confirmaram o apoio ao petebista. René Patriota, que já concorreu ao Senado pela legenda, é favorável à aliança com Armando. “Votei a favor, mas ele apoia Dilma e o PV terá candidato próprio à Presidência. Precisamos resolver essa questão”, disse. 
Armando Monteiro ainda tenta amarrar a aliança com o PDT e o PP. “Recebi uma sinalização do PDT, mas não vou dizer qual é. Vamos aguardar a decisão do partido, que será tomado até a segunda quinzena de abril”, disse o petebista. 
Já sobre o PP, o senador voltou a repetir que respeita a decisão do partido de lançar candidatura própria, mas que está trabalhando para fechar a aliança. “Estamos no mesmo campo, alinhados com Dilma. Se depender de mim, vamos criar as condições para caminharmos juntos”, afirmou.
Armando e o presidente estadual do PP, o deputado Eduardo da Fonte, têm uma reunião marcada na próxima semana. Nos bastidores, o partido também se articula com o PRB, que tem o Ministério da Pesca no governo Dilma, mas no Estado apoia o governador Eduardo Campos (PSB).
APELIDO
Apelidado de “patrão” por opositores e pela ala do PT que defendia a candidatura própria da legenda, Armando Monteiro considerou que o codinome não lhe é adequado. “Há uma espécie de preconceito seletivo. Quando o empresário é aliado, vira moderno, progressista. Quando é adversário, vira patrão. O PSB gosta de patrão ou empresário. Em 86, foram buscar Antônio Farias. Em 94, Armando Monteiro Filho, meu pai. Em 2002, eu. Só que, naquele momento, eu era empresário progressista, tinha dirigido uma entidade empresarial importante”, disse, ontem, em entrevista à Rádio Jornal, no debate com Geraldo Freire.
“Usaram uma expressão ‘patrão do povo’. Patrão do povo é quem aponta e diz: ‘elejam essa pessoa’. É quem se julga dono da vontade do povo, que indica um candidato sem currículo político e diz: ‘Vocês têm que eleger esse aí.’”

sexta-feira, 28 de março de 2014

Sertânia debate resistência ao Golpe Militar de 1964


















A Prefeitura de Sertânia promove, por meio da Secretaria Municipal da Juventude, Esporte, Cultura e Turismo, na próxima terça-feira (1), diversas atividades para marcar os 50 anos do Golpe Militar de 64. Ao longo do evento, a ser realizado no Cine Emoir, haverá a exibição de filmes e um debate para tratar da influência deste período entre os antigos moradores e políticos da cidade do Sertão de Pernambuco.

Estarão presentes o presidente da Câmara de Vereadores de Sertânia, José Ivan, o vereador Orestes Neves, o ex-diretor da Escola Olavo Bilac, advogado José Etelvino Lins, e o professor José Cláudio Góis, da Escola Amaro Lafayette. A mediação ficará a cargo do secretário municipal da Juventude, João Lúcio.

História - As lideranças de esquerda atuantes em Sertânia foram perseguidas, torturadas, presas e alguns mortos pela ditadura imposta pelo Golpe Militar de 1964. Uma das vítimas foi o classificador de algodão e líder da Cooperativa de Trabalhadores Rurais, Manfried Nigro. Zé Andrade, outra figura histórica perseguida à época, era líder estudantil e tinha ligações com Francisco Julião e com o ex-governador Miguel Arraes.

Outros nomes da resistência foram Wamberto David de Vasconcelos, Micena Pontes, Dércio Ferroviário, Nequinho, Carlos Celso, professor Luiz Wilson, João Clímaco Chaves, professor Ivan de Lima, Inez Olidé da Silva e Luciano Teixeira.

Na foto acima, registrada no ano de 1963, Miguel Arraes, Zé Eteovino Lins e Zé Andrade, este último falando ao microfone.

O murro na mesa: ''Você está comigo, ou contra mim?''

 Deu na coluna de Lauro Jardim na Veja:
Eduardo Campos tem no seu substituto uma ameaça em potencial para o plano de apresentar, durante a campanha presidencial, as supostas maravilhas de seu governo em Pernambuco.
Seu vice, João Lyra Neto, anda magoado com o chefe por ter sido preterido para encabeçar a chapa apoiada por Campos à sucessão.
Lyra Neto deixou o PDT rumo ao PSB com a certeza de que seria o
escolhido. Nada feito.

Mas como Eduardo Campos deixará a cadeira do Palácio das Princesas em abril, estará nas mão de Lyra Neto cumprir os oito meses de mandato obedecendo à cartilha de Campos ou criando todos os tipos de problema para ele.
Lyra Neto, por razões óbvias, ainda não abraçou a candidatura de Paulo Câmara ao governo do estado. Na semana passada, o caldo entornou.
Campos reuniu-se a portas fechadas com seu vice para cobrar lealdade. Lá pelas tantas, muito irritado, deu um murro na mesa e o pôs contra a parede:
- Você está do meu lado ou contra mim?

terça-feira, 25 de março de 2014

Um dígito: Marina e Eduardo sem motivos para sorrir



De Lauro Jardim - Radar - Veja
A pesquisa que o Ibope divulgou na semana passada não trouxe novidades quando comparado ao levantamento de dezembro, mas quem for compulsar os números com atenção notará que algo parece acontecer com o prestígio de Marina Silva. Aos números:
Em junho, no auge das manifestações, o Ibope lhe dava 22% dos votos se ela fosse candidata a presidente.
Em outubro, quando anunciou sua união com Eduardo Campos, manteve o ótimo desempenho: 21%.
Dois meses depois, no entanto, caía para 12%. E, agora, desce para um dígito apenas: 9%.
A propósito, Campos também caiu. Entre o levantamento de outubro e o de quinta-feira passada, caiu de 10% para 6%, o que o deixa em estado de empate técnico com o pastor Everaldo, que aparece com 3% (a margem de erro é de dois pontos percentuais)

MP dá prazo para Eduardo socorrer a Saúde em PE


A promotora Helena Capelo questiona o estado quanto ao atraso em cirugias de hospitais públicos
Foto: Hans von Manteuffel / O Globo
A promotora Helena Capelo questiona o estado quanto ao atraso em cirurgias de hospitais públicos  - foto de Hans von Manteuffel / O Globo
De O Globo - Letícia Lins
Depois de reclamarem que, só no ano passado, o governo de Pernambuco gastou R$ 52,8 mil com fornecimento de bolo de rolo e R$ 388 mil com bufê do camarote oficial no carnaval, os promotores Helena Capela e Clóvis Ramos Sodré da Motta, da Promotoria de Defesa da Saúde da capital, acionaram o governo do presidenciável Eduardo Campos (PSB) para que tome providências no sentido de apressar o atendimento a 3.992 pacientes que há mais de dois anos se encontram à espera de cirurgias nos três principais hospitais de Recife.
Na ação civil pública, o Ministério Público de Pernambuco dá prazo de seis meses para que o problema seja resolvido e estipula um outro período, de apenas 90 dias, como o limite de espera para cirurgias eletivas. Caso a medida não seja cumprida, o governo poderá arcar com multa diária de R$ 50 mil. Os dois promotores pedem que o governador remaneje verbas destinadas “a gastos não essenciais” em outros setores para socorrer os serviços de saúde. Eles citam até os R$ 241 milhões anunciados pelo governador na semana passada para socorrer financeiramente as prefeituras.
O juiz Edvaldo José Palmeira, da Quinta Vara da Fazenda Pública, deu prazo de cinco dias, a partir da data da entrega da intimação, para que o governo apresente sua defesa. Mas, até ontem, a intimação não havia chegado ao Palácio do Campo das Princesas.

domingo, 23 de março de 2014

PT de Pernambuco decide: vai apoiar Armando


O PT de Pernambuco acaba de decidir: vai apoiar a candidatura do petebista senador Armando Monteiro Neto ao governo do Estado. A decisão foi tomada numa reunião que acabou agora, com a presença de mais de trezentos filiados, entre convidados, delegados e simpatizantes. A vitória da aliança com o PTB de Armando se deu por uma margem 60% de votos a favor, e 40% contra. A reunião petista ocupou toda a manhã no Hotel Jangadeiro, em Boa Viagem.
O PT declinou de fazer uma votação nominal. Inovou com o procedimento de cada delegado favorável levantar o crachá indicando a sua concordância .
Ainda hoje à tarde o partido irá elaborar um documento com os critérios adotados em torno da decisão. O senador Armando Monteiro só receberá o resultado oficial da decisão em outra data. É que o petebista não esteve presente na reunião – e nem deveria estar -, pois em nenhum momento se cogitou de que ele compareceria.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Ibope: Dilma registra 43%; Aécio 15% e Eduardo 7%

Reuters.
A presidente Dilma Rousseff (PT) tem 43% da preferência do eleitorado para a disputa à Presidência da República, mostrou pesquisa do Ibope divulgada nesta quinta-feira (20), que também apontou o senador Aécio Neves (PSDB-MG) com 15% e o governador Eduardo Campos (PSB) com 7%.

Se o quadro for mantido até a eleição no início de outubro, Dilma seria reeleita já no primeiro turno.

Na pesquisa anterior, realizada em novembro do ano passado, a presidente Dilma Rousseff aparecia com os mesmos 43%, enquanto Aécio tinha 14% e Eduardo somava os mesmos 7%.

Ainda de acordo com o levantamento, 64% dos entrevistados esperam que o próximo presidente 'mude totalmente' ou 'muita coisa' na próxima gestão, enquanto 32% esperam que continuidade 'total' ou de 'muita coisa'.

O instituto indagou àqueles que pedem mudanças se elas poderiam ser feitas por Dilma, e 27% disseram apoiar a presidente, quanto 63% disseram que o país tem de ser mudado por outro governante.

O Ibope ouviu 2.002 pessoas em 140 municípios entre os dias 13 e 17 de março. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Armando quer reduzir carga tributária das microempresas
















Na leitura de seu relatório sobre o uso da substituição tributária para as micro e pequenas empresas que optaram pelo Simples, o senador Armando Monteiro Neto (PTB) deu parecer favorável à redução da carga tributária do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para os pequenos empreendedores. A apreciação da matéria ficou para a próxima sessão da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, agendada para terça-feira (25).

O senador acredita que os estados vêm usando de forma abusiva o mecanismo e comprometendo os benefícios fiscais oferecidos pelo regime Simples às pequenas e micro empresas. “O ponto central dessa proposta foi estabelecer limites na utilização do mecanismo da substituição tributária que tem, na prática, anulado os benefícios do regime Simplificado de Tributação”, destacou.

Armando manteve a substituição nas operações para combustíveis, cigarros, bebidas alcoólicas, refrigerantes, energia elétrica, eletroeletrônicos e veículos automotivos.

A substituição tributária é um método de arrecadação que atribui ao contribuinte a responsabilidade pelo pagamento do imposto devido por seus clientes ao longo da cadeia de comercialização. Assim, segundo ele, fica mais fácil a fiscalização dos chamados impostos plurifásicos, como é o caso do ICMS, que incide mais de uma vez na cadeia de circulação de uma determinada mercadoria ou serviço.

terça-feira, 18 de março de 2014

Custódia presta homenagem à Armando Monteiro

A Câmara de Vereadores realizou, no último domingo, uma homenagem para a entrega do Título de Cidadão Custodiense, ao senador Armando Monteiro, um projeto do vereador Gilberto de Belchior.Foi uma Sessão bastante concorrida, que contou com a presença de toda equipe de governo da prefeitura, dos


deputados, Júlio Cavalcante e Augusto César, do ex prefeito de Arcoverde, Zeca Cavalcante, dos prefeito, de Custódia, Luiz Carlos, de Arcoverde, Madalena Brito, de Sertânia, Guga Lins, de Tabira, Sebastião Dias, de Serra Talhada, Luciano Dias, de Santa Crua da Baixa Verde, de
diversos vereadores de cidades vizinhas, representados na Tribuna pelo vereador de Arcoverde, Luciano Pacheco e o que é mais importante, contou com a presença do homenageado e da população de Custódia, que lotou as dependências internas e externas da Casa João Miro da Silva.
Todas as autoridades que subiram à Tribuna da Câmara parabenizaram e destacaram a importância da iniciativa do vereador Gilberto de Belchior, para homenagear uma figura íntegra, combativa, que apesar de tantos anos na vida pública não se tem notícia de nenhum mal feito de Armando Monteiro, seja na vida pública ou privada.
O vereador Gilberto aproveitou a oportunidade para pedir ao Senador apoio para implantação, em Custódia e Região do Moxotó, de um polo agroindustrial envolvendo toda cadeia avícola, desde a produção de ração, com base na ferrovia transnordestina e a transposição, até o abate e beneficiamento da carne, passando pela produção de aves, ovos, carne suína, etc.
Armando com uma cópia do 
pronunciamento do vereador Gilberto
Os deputados criticaram a política de arrocho fiscal adotada pelo governo do Estado, onde o pequeno e o médio empresário é obrigado a pagar o imposto antes de receber a mercadoria, uma ideia, alias, do homem que o governador que eleger para governar do Estado.
Ao final da homenagem, Armando disse está sensibilizado e feliz, e que receberia aquele Título como se fosse uma Nota Promissório de compromisso com Custódia. Agradeceu ao vereador Gilberto de Belchior pela iniciativa e elogiou a ideia de um polo agroindustrial para a região, defendida pelo Vereador. Armando anotou tudo que Gilberto falou da Tribuna e levou consigo uma cópia do pronunciamento.

quinta-feira, 13 de março de 2014

CUSTÓDIA HOMENAGEIA ARMANDO MONTEIRO

A Câmara de Vereadores realiza no próximo domingo Sessão Solene para fazer a entrega do Título de Cidadão Custodiense ao Senador Armando Monteiro, um projeto de autoria do vereador Gilberto de Belchior, aprovado por unanimidade dos vereadores.
Essa é uma homenagem que se presta a pessoas que não possuem domicílio eleitoral em Custódia, que tenham ou possam ter papel de destaque para o município.
No caso do Senador Armando Monteiro, o vereador Gilberto, autor do projeto, destaca a importância de se homenagear uma pessoa que poder vir a ser o próximo governador. Estamos preparando o terreno para uma grande parceria no futuro, acrescenta Gilberto.
Não podemos esquecer o trabalho que o homenageado tem feito por Pernambuco e pelo País. Vem demonstrando um carinho especial por Custódia.
Agora fica o nosso CONVITE para esse importante momento da vida política de Custódia.

DOMINGO, DIA 16/03, NA CÂMARA MUNICIPAL, ÀS 15:00 HORAS

Ver. Gilberto de Belchior

André de Paula assume no lugar de Sérgio Guerra

O presidente do PSD de Pernambuco, André de Paula, assumiu, no final da tarde de ontem (12), o mandato de deputado federal no lugar de Sérgio Guerra (PSDB), falecido na semana passada. O pessedista, que até então ocupava a suplência na coligação que elegeu o ex-dirigente tucano, afirmou, durante cerimônia realizada no plenário da Câmara dos Deputados, que vai honrar o mandato, mas disse que não se sente confortável em assumir “a nova missão”, tendo em vista as circunstâncias que o levaram ao cargo, em referência à morte de Guerra.
Diante das circunstâncias, André de Paula afirmou ter evitado convidar aliados para prestigiar sua posse. Segundo ele, nem mesmo os familiares estiveram presentes. “Da forma como as coisas aconteceram, não há nada para comemorar”, pontuou o parlamentar, que adiantou que vai disputar a reeleição. “Aí sim, terei motivos para comemorar”.

Reconhecendo que pouca coisa pode ser feita em apenas dez meses de mandato, o pessedista informou que vai reunir sua equipe com o intuito de elaborar alguns projetos para apresentá-los ainda nesta legislatura. André fez questão de frisar que não pauta suas ações em uma área específica e que, por isso, pretende concentrar suas propostas nos setores de educação, saúde e esportes.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Eduardo vai gastar R$ 100 milhões com propaganda em PE

A menos de 1 mês de deixar gestão para disputar Planalto, governador aumenta despesas com publicidade em 42,9%
Da Folha de S.Paulo - Bernardo Mello Franco e Andréia Sadi A menos de um mês de deixar o cargo para se lançar à Presidência, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), está concluindo uma licitação de R$ 100 milhões em propaganda.
O valor deve ser aplicado em um ano e será o maior já gasto para divulgar os feitos de sua gestão desde que ele tomou posse, em 2007.
Até 2012, o governador de Pernambuco gastava R$ 55 milhões anuais com propaganda. No ano passado, reajustou o valor em 25%. Agora, o aumento será de 42,9%.
Metade dessa verba é dedicada à publicidade institucional do governo. Nos últimos cinco anos, a tarefa foi destinada à agência Link Bagg, do publicitário Edson Barbosa, marqueteiro de Campos.
Ao mesmo tempo em que atendia o Estado, sendo remunerado com recursos públicos, ele coordenou as campanhas eleitorais do governador e do prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB).
Além disso, produziu os programas do PSB na TV, incluindo as peças que apresentaram Campos ao eleitorado nacional como pré-candidato ao Planalto.
A nova concorrência chegou à sua fase final na última sexta-feira, com o julgamento das propostas técnicas.
A Link Bagg saiu na frente para continuar com a principal conta do Estado. Ficou em primeiro lugar para comandar a publicidade institucional, um contrato de R$ 50 milhões até o fim do ano.
A matéria acima é da Folha de São Paulo e revela um dado curioso: R$ 100 milhões em recursos do Tesouro Estadual gastos em propaganda, provavelmente a ser pago a uma mesma empresa, que aliás, já presta serviço para o Estado, e agora irá fazer também a campanha política do PSB. Enquanto isto os agricultores do Sertão continuam sem os tratores do Estado para prepararem suas terras e sem a semente de plantio. O ano agrícola está endo embora. É com você eleitor.  

terça-feira, 11 de março de 2014

O Mal Feito x O Não Feito

Aplicar o dinheiro público em benefício do interesse público é uma responsabilidade dos gestores públicos, a exemplo de prefeitos, governadores e o presidente da República.
Essa aplicação terá que obedecer a critérios técnicos, orçamentários, contábeis, sociais, etc. Dentre os critérios técnicos podemos citar por exemplo, o projeto de engenharia, que entre outras coisas deve garantir a qualidade da obra ou do serviço, a fim de ela possa durar o máximo possível.
A não obediência de qualquer dos critérios pode levar o gestor a responder por crime de responsabilidade e outros crimes previsto na Lei de Responsabilidade e pode torná-lo inelegível ou até mesmo para a prisão.
Uma obra pública mal feita impõe um prejuízo incalculável para a sociedade, posto que nessa obra será aplicado um capital único, ou seja, o recurso disponível para calçar uma rua só virá uma vez com aquela finalidade.
Calçamentos feitos na gestão anterior, em frente à Rádio Panorama FM

Então, se um prefeito faz um calçamento mal feito e esse calçamento vier a se deteriorar rapidamente, o prefeito que vier a sucedê-lo não terá outro recurso para refazer aquele calçamento, isto vale para qualquer outro tipo de obra ou serviço.
Calçamento feito no último ano, da gestão anterior,
ao redor da Academia da Cidade

Se olharmos para as imagens postadas nesta matéria veremos claramente alguns exemplos de má gestão do dinheiro público, exemplos de MAL FEITO, que deixam os gestores sucessores em situação difícil, senão vejamos: se o gestor não consertar o MAL FEITO dos outros será criticado pela sociedade, muitas vezes até pelo próprio gestor que o antecedeu. Se o gestor resolver consertar o MAL FEITO do seu antecessor, de onde ele irá buscar recursos para isto, se os recursos que haviam para aquela finalidade já foram gastos?
Como ele irá justificar para o Tribunal de Contas uma despesa de calçamento da Rua X, se, para o Tribunal aquela Rua X já estava calçada? Seria mais fácil fazer uma obra nova a se ter que refazer uma obra MAL FEITO, pois na obra nova o gestor apenas terá que fazer um bom projeto e buscar os recursos em muitas fontes possíveis e imagináveis, executar, prestar contas e pronto.
Obra particular permitida pela gestão anterior, que obrigou a remoção de doze famílias que tiveram suas casas inundadas, no Bairro da Redenção.
Essas famílias correm o risco de perderem seu maior patrimônio, ou seja, suas casas.

Essa matéria, de autoria exclusiva do Blog do Vereador tem a finalidade de levar nossa sociedade a uma reflexão sobre a coisa pública. Da mesma forma que o gestor tem enorme responsabilidade em todos os seus atos, o eleitor tem igual responsabilidade no julgamento e na escolha dos seus representantes. Analisar e escolher seus representantes apenas com o coração ou pela paixão é um erro, que, via de regra, leva o eleitor a frustrações, decepções e arrependimentos.
Daí porque achamos que o MAL FEITO é pior que o NÃO FEITO!

Vereador Gilberto de Belchior

Transporte Escolar vai ter que mudar

Uma palestra realizada pela empresa responsavel pelo Transporte Escolar, a Locaserv, com a participação da empresa de consultoria, Amespe Acessoria, ficou esclarecido e determinado que o sistema de transporte estudantil terá que se aperfeiçoar.
Para isto, os atuais veículos de carroceria terão que ser trocados por veículos fechados, seja ônibus ou vans, conforme a conveniência. Todos os motoristas terão que passar por um curso sobre transporte coletivo e troar suas carteiras por uma de categoria "D".
Sabemos das dificuldades que todos vocês terão para se adaptarem as regras, que não são novas, mas que a partir de agora não podemos mais "empurrar com a barriga", explicou o prefeito Luiz Carlos, prometendo todo apoio possível aos motoristas, inclusive o pagamento das despesas do curso, que será realizado em abril.
As adequações do Transporte Escolar irão implicar em maior conforto e mais segurança para os estudantes, bem como na melhoria do nível e do currículo dos motoristas.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Lula na Itália: emprego é mais importante que inflação


 Em entrevista ao jornal italiano 'La Repubblica' publicada ontem, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 68, defendeu o legado econômico dos 11 anos de governo petista ao comentar a grave crise na zona do euro. Indagado sobre a fragilidade da economia brasileira, ele respondeu com outra pergunta:
 
'Do ponto de vista macroeconômico, qual outro país, além da China, criou as condições de crescimento do Brasil? Nossos críticos dizem que o melhor é reduzir a oferta de emprego para reduzir a inflação, mas para nós a defesa do emprego é mais importante que a inflação'.
Sobre a Copa do Mundo, ele afirmou que não há possibilidade de fracasso. 'O único risco que corremos é de não vencermos no campo', disse Lula. Sobre os protestos que se esperam para a Copa, Lula comentou que 'eles são naturais numa democracia' como a brasileira e que ele, como filho do movimento sindical, não poderia condená-los.
Em meio às especulações de que poderia ser candidato neste ano, ele negou. Mas deixou um suspense quanto ao futuro. 'Depois, não posso excluir nada, a política é imprevisível. Mas a natureza é implacável, em 2018 estarei com 72 anos', declarou. (Portal G1)

sexta-feira, 7 de março de 2014

Vereador participa de homenagem ao Dia da Mulher

A Escola Municipal do Povoado da Caiçara realizou na manhã de hoje uma festinha para homenagear o Dia da Mulher, com lanches e dinâmicas de classe, com a participação de professores e mães, para a alegria da mulherada.

A Diretora Silvana Leandro comandou a festa, destacando a importância da mulher em todas as instâncias da família. A comunidade aproveitou o momento para comemorar também os avanços das obras do prédio da nova escola. Todas as salas de aula já estão prontas para funcionar, inclusive com as

carteiras escolares. É uma vitória de toda comunidade, afirmava a diretora Silvana, que vem cobrando do prefeito Luiz Carlos a conclusão das obras.



O vereador Gilberto de Belchior enfrentou a lama das estradas e foi prestigiar as mulheres da comunidade, prometendo todo esforço junto ao Governo Municipal pela conclusão das obras da Escola.




Cinco salas de aula como esta, já estão prontas para servir à comunidade.
 O prefeito promete entregar o restante das obras até o final do ano.

A morte de Sérgio Guerra

Artigo especial
O que a política brasileira perde com a morte de Sérgio Guerra
Christina Lemos

A morte precoce – 66 anos – do deputado Sérgio Guerra deixa um vazio significativo no PSDB e na política brasileira: o do oposicionista racional, que jamais se utilizou de armas pouco dignas, como a oratória oca e agressiva, hoje tão em voga, principalmente na tribuna do Senado. Jamais uma voz alterada, nunca uma palavra ríspida – Sérgio Guerra firmou um estilo em tudo coerente, do caminhar tranqüilo à verve pernambucana, afiada e inteligente.

Os pontos altos da carreira política de mais de trinta anos foram a passagem pelo senado - com participação importante em Comissões de Inquérito e no processo de votação - e a atuação na articulação partidária durante campanhas presidenciais. Acessível e cortês, nas entrevistas, mesmo nos momentos de crise, nunca se esquivou de assumir posição política, num destemor parecido com o de outro tucano, Mário Covas.
Ao final de cada resposta, a interjeição “hein?” – era o recurso que utilizava para a um só tempo conquistar a compreensão e concordância do entrevistador e ganhar tempo para encadear o raciocínio.
Oposicionista duro, mas nunca deselegante, Guerra pertence a uma geração de políticos que não encontram substitutos. Era mestre na arte da conciliação, sem contar com artifícios outros que não a própria habilidade, o argumento e o respeito no trato.
O perfil era perfeito para substituir Tasso Jereissati na presidência do partido, quando o cearense foi massacrado pela política regional e pela avassaladora força de Lula no Nordeste. Presidiu um partido complexo, sempre no limite do racha irreversível, sem jamais permitir que isso ocorresse.
Por isso mesmo sobreviveu a duas derrotas eleitorais de grande magnitude, a de Alckmin, em 2006, e a de Serra, em 2010, sem qualquer arranhão ético – numa época em que campanhas e governos resvalam para o caso de polícia e mandam seus líderes para presídios.
O PSDB e a política brasileira devem a Sérgio Guerra uma eleição limpa e justa, com debates sóbrios e que privilegiem o argumento construtivo. E um resultado que ele não testemunhará, mas terá ajudado a construir.

Jornalista.