terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Educação em debate

Henry acende o Congresso
Muito boa, oportuna e corajosa a entrevista do deputado Raul Henry (PMDB) nas páginas amarelas da revista Veja na qual joga o Congresso na parede para votar, urgentemente, a lei de responsabilidade educacional.
Autor da proposta, que apresentou há três anos, Henry propõe duras penas aos governantes que entregarem a área de Educação pior do que receberam dos seus antecessores. Na verdade, o que ele deseja é uma ruptura com o atual sistema educacional.
De 65 países, o Brasil, que era o 53º da lista, agora no se encontra no 57º lugar, o que aponta para o descaso que o setor educacional é tratado no País.
“Precisamos no Brasil de algo que force uma ruptura com a situação de dormência diante da tragédia nacional de Educação”, sugere Henry.
A entrevista repercutiu intensamente nos meios políticos de Brasília, tendo sido o assunto mais comentado ontem no Congresso e no centro do poder, na Esplanada dos Ministérios.
Henry admite que seu projeto enfrentará dificuldades para andar no Congresso, porque, segundo ele, o ritmo da Casa é muito lento.
“As manifestações de rua em junho serviram para dar um sentido de urgência nas votações de projetos que se arrastavam. Infelizmente, aquele encanto já se desfez e voltamos à inércia”, declarou.
Na mesma revista, o ex-ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega, aponta a educação como porta de saída para o programa Bolsa Família.
“Se receberem educação de qualidade, as crianças beneficiadas pelo programa se tornarão adultos capazes de chefiar famílias livres da pobreza”, atesta.
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) ocupou a tribuna do Senado para afirmar que se o Brasil tivesse caído no ranking da FIFA teria sido uma revolução. Mas como caiu na Educação ninguém se preocupou. Pernambucano, ex-governador do Distrito Federal, Cristovam tem assumido grandes bandeiras em favor da Educação.
Um novo Projeto de Lei que será entregue à Camara dos Deputados prevê, entre outras coisa, a perda do mandato de prefeitos que entregue a educação para seu sucessor pior do que recebeu.

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