segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Ideli defende investimentos federais em Pernambuco


















A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, encerrou há pouco o longo discurso que realizou no Hotel Canarius, em Gravatá, onde acontece o encontro dos prefeitos pernambucanos com o Governo Federal. Ao prestar contas da gestão Dilma Rousseff (PT), Ideli fez questão de ressaltar que praticamente todas as obras em execução no estado possuem o carimbo da União e que não podem ser vistas como iniciativas exclusivas do governo estadual. “Não existe hoje uma só cidade pernambucana em que o Governo Federal não esteja realizando obras e ações”, afirmou.

De acordo com a ministra, somente em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Governo Federal investiu em Pernambuco, entre 2007 e 2013, mais de R$ 46 bilhões, o que, segundo ela, contribuiu para a execução de 2.614 obras, entre elas, a Refinaria Abreu e Lima, o Polo Petroquímico e o Estaleiro Atlântico-Sul. “Obras estas que possuem a prioridade de transformar o Estado de Pernambuco em um orgulho nacional e não apenas dos pernambucanos”, enfatizou.

Ideli disse que a presidente Dilma Rousseff mantém a preocupação constante e o compromisso de recuperar a economia nordestina. “O Brasil não pode prosperar quando há estados e regiões que não acompanham o desenvolvimento do país como um todo”, afirmou.

Questionada sobre o encontro desta segunda-feira (2), a ministra falou que reuniões como a de hoje aconteceram em todos os estados do país e que, segundo ela, contou com a participação de um público superior a 30 mil pessoas e possibilitou a realização de cerca de 28 mil atendimentos individuais aos municípios brasileiros.
Ideli aproveitou seu discurso, ainda, para rebater as críticas do presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota (PSB), quanto ao corte no repasse dos recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Segundo ela, a presidente precisou optar pela política de desoneração de impostos como forma de manter a economia nacional em atividade e garantir a geração e manutenção de empregos.
De acordo com a ministra, se o governo não tivesse adotado tal medida, não teriam sido gerados mais de cinco milhões de empregos ao longo da gestão Dilma Rousseff. “O que salvou o Brasil foi esta desoneração. Caso contrário, estaríamos iguais aos países que vivem em crise na Europa”, afirmou.
Ao final do discurso, a ministra anunciou três medidas em tramitação no Senado Federal e que preveem a injeção de mais recursos nos cofres municipais. São elas: a que altera a legislação tributária com relação ao ISS; a que prevê novas normas sobre a arrecadação fiscal do comércio eletrônico e a PEC do Orçamento Impositivo, que vai possibilitar mais investimentos na área da saúde.

Nenhum comentário:

Postar um comentário