De: Henrique Barbosa
Líder em todas as pesquisas de opinião nos mais variados institutos que aferem a intenção de voto para governador de Pernambuco, o senador Armando Monteiro Neto (PTB) tem mostrado um comportamentol que está surpreendendo os mais incrédulos que achavam difícil uma mudança política no perfil do politico.
Muito sisudo, de poucas conversas, reservado. Pois é, aconteceu. Hoje o senador exercita uma mudança substancial e extremamente positiva. A de conciliador e a agregador das forças políticas.
Uma paciência de Jó para consolidar e fortalecer os aliados como conquistar desafetos. Está trabalhando com calma, sem açodamento e com uma disciplina de quem quer ser o chefe do executivo.
Fosse um neófito, já teria colocado o carro da sucessão nas ruas depois que Lula, Dilma e o presidente nacional do Partido, Rui Falcão, externaram a preferência por ele numa coligação PTB e PT, com o partido do senador como cabeça de chapa.
O Partido dos Trabalhadores naturalmente irá compor a majoritária, seja como vice ou indicando um candidato das hostes petistas para a única vaga do Senado em disputa.
Uma coisa está decidida: Armando Monteiro Neto é candidato ao Governo de Pernambuco. Mas, como sozinho ninguém ganha eleições majoritárias, trabalha nos bastidores para trazer o PT unido para a sua campanha.
Ela sabe muito bem que o partido do ex-presidente Lula, aqui em Pernambuco, é diferenciado. As discussões costumam ser eternas e acaloradas. Tem muito líder. João Paulo, João da Costa, Humberto Costa, Oscar Barreto, Tereza Leitão, Fernando Ferro e uma imensa base que não vota na marra ou debaixo do chicote.
Tem que discutir, ver rumos, uma tapinha aqui outra acolá, para depois marchar unida. E é isso que o senador quer conquistar. Outras legendas também estão sob a sua mira. O PDT é uma delas e, ele conta com o seu suplente, Douglas Cintra, de Caruaru, para amolecer o coração do prefeito José Queiróz
O mote de campanha também, está preparado e sendo difundido por todos as cidades que tem visitado. Petrolina, Garanhuns, Salgueiro, Caruaru, Recife e demais cidades do Interior e da Região Metropolitana.
Fala que Pernambuco precisa de mais indústrias, empregos e qualificação de mão-de-obra para ser mais competitivo. É preparado nas questões econômicas e na sua passagem pela Confederação Nacional da Indústria, como presidente, conversou com a maioria dos grandes empresários e políticos do Brasil.
Frequentemente, era chamado pelo presidênte Lula para discutir questões nacionais. Ganhou mais experiência e bagagem para postular o cargo de Governador do Estado.
É nesse aspecto que o atual governador e adversário político nas próximas eleições ajuda, involuntariamente, Armando Neto. Como Eduardo Campos faz uma excelente administração, o eleitor não vai querer um político sem as mesmas condições político-administrativa para ser o seu comandante.
Então, a disputa aqui será muito difícil e acirrada. Os dois últimos governadores de Pernambuco , Jarbas Vasconcelos e Eduardo Campos, foram muito bem avaliados pela população.
Então, nós pernambucanos, ficamos mal acostumados com governadores bons de gestão e não vai querer um candidato que não possa fazer o Estado avançar, crescer e continuar sendo uma referência nacional, admirado até pelos outros Estados.
A política é muito dinâmica e até cruel para alguns bons candidatos que nunca conseguiram ser governador ou presidente da República. Faz parte da política.
No entanto, se a eleição para governador fosse hoje, o candidato que reuniria todas as condições acima descritas seria o Armando Neto, segundo os Institutos de pesquisa eleitoral.
Vem com o cacife de ter conquistado o mandato em 2010 vencendo em 11 dos 14 municípios na Região Metropolitana, incluindo o Recife.Venceu, também , na maioria das cidades do Interior. E foi o mais votado no Estado com um percentual de 39,87%, totalizando 3.142.930 votos.
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