O Prefeito Luiz Carlos alugou uma nova casa para acomodar os Custodienses que precisam de tratamento médico na capital do nosso Estado. “Essa nova casa de apoio é mais segura, ampla e arejada com mais quartos proporcionando mais conforto aos que necessitam de um espaço para fazer tratamentos fora do seu domicílio. Com 03 viagens semanal, o ônibus (TFD) transporta cerca de 500 Custodienses todo mês, e com a nova casa, a prefeitura dará apoio melhor aos nossos munícipes. A Senhora Graça Amaral, juntamente com Eliazar Araújo, Marinalva Nascimento e Solange Barbosa são os responsáveis pelo acolhimento, alimentação, acompanhamento dos pacientes e o fazem com muito amor à causa, merecendo o reconhecimento de todos. A nova casa de apoio fica na Rua: Nobre Lacerda Nº 219 Bairro: Madalena CEP: 50720-040 Recife-PE
sexta-feira, 24 de julho de 2015
quarta-feira, 22 de julho de 2015
Mais contas rejeitadas do ex-prefeito Nemias
O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco - TCE, com base em Requerimento formulado pelos vereadores, julgou IRREGULAR, as contas da Secretaria de Saúde do Município, referente ao exercício de 2012, aplicando multa individual, no valor de R$ 6.113,00 ao ex-prefeito e à sua filha, Carla Frazão, que deverá ser recolhida no prazo de 15 dias do trânsito em julgado do Acórdão T.C. Nº 0527/15.
Na Câmara de Vereadores já se encontra as contas do governo Nemias, referente ao Exercício de 2008, também julgadas IRREGULARES, pelo TCE e com recomendação aos vereadores pela Rejeição. Essas contas serão julgadas logo após a volta do recesso parlamentar.
TCE atesta irregularidade na Empetur referente a Show Fantasma em Custódia
Postado por Magno Martins às 05:54
Do Diario de Pernambuco - Júlia Schiaffarino
O pleno do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) atestou, ontem, irregularidades em um contrato da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur) que repassou R$ 167,5 mil para realização de um show que nunca existiu no município de Custódia. O caso segue o padrão e modus operandi das fraudes de contrato evidenciadas no episódio dos Shows Fantasmas, também apurado pelo tribunal, bem como ocorreu no mesmo ano, isto é, em 2009. Foi, porém, analisada em uma tomada de contas especial separadamente, configurando-se em mais uma acusação contra a Empetur.
De acordo com o processo, “sequer foi instaurado processo de inexigibilidade para contratação das atrações”. Ao mesmo tempo, as averiguações junto à polícia militar constataram que na data em que o evento deveria ter ocorrido não houve nenhum pedido de policiamento especial. Isso, apesar de as bandas anunciadas no contrato serem de “artistas consagrados” que atrairiam “milhares de pessoas”. Entre outros pontos, a defesa alegou que “a execução do show era de responsabilidade dos artistas e seus produtores, e não da Empetur e seus dirigentes”.
No voto que julgou irregular a tomada de contas, o conselheiro em exercício Ruy Ricardo determinou à empresa responsável pelo evento, a Macambira Produções e Correia Produções e Promoções, a devolução do valor total do valor pago. Foi, ainda, aplicada multa individual. O então diretor presidente da Empetur, Ricardo Dias Diniz, e o superintendente financeiro Elmir Leite também foram responsabilizados. Na ocasião, o secretário de Turismo do estado era o atual deputado estadual Silvio Costa Filho (PTB).
O que você acha, o presidente da Câmara deve renunciar?
Atual presidente, Eduardo Cunha |
Quem não se lembra do caso envolvendo o deputado e ex-presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcante, que renunciou ao cargo para não ser cassado, acusado de uma suposta propina que teria recebido do dono do restaurante da Câmara do Deputados?
Ex-presidente, Severino Cavalcante |
Pois bem! Essa acusação era "café pequeno" diante da acusação que pesa, agora, sobre o atual presidente, Deputado Eduardo Cunha, que está sendo acusado de recebimento de 5 milhões de dólares, do esquema envolvendo a Petrobrás.
Então, você acha que, diante de uma acusação tão grave, o presidente da Câmara deve se licenciar do cargo, enquanto se conclui as investigações sobre o caso?
terça-feira, 21 de julho de 2015
Prefeitura realiza Audiência Pública para discutir LDO
A prefeitura convocou, por Edital, Audiência Pública para discussão sobre a elaboração da Lei de Discretizes Orçamentárias - LDO, que cria os fundamentos para elaboração da Lei Orçamentária Anual - LOA, de 2016.
É a primeira vez que se convoca a população para uma discussão exclusiva de uma LDO, uma grande oportunidade para que vereadores, representantes da sociedade civil organizada, demais autoridades e qualquer pessoa possam opinar sobre uma lei tão importante, afirma o Vereador Gilberto de Belchior.
A Audiência Pública acontecerá na próxima quinta-feira, dia 23 de julho do corrente ano, no auditório da Secretaria de Educação, a partir das 10:00 horas. VEJA EDITAL ABAIXO:
domingo, 19 de julho de 2015
Governadores do Nordeste fazem carta contra impeachment de Dilma e Temer
PUBLICADO EM 18/07/2015 ÀS 14:07 POR MARCELA BALBINO EM NOTÍCIAS
Da FolhaPress
Os nove governadores do Nordeste divulgaram nesta sexta-feira (17), em Teresina, no Piauí, manifesto em que rejeitam pedidos de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Eles estiveram reunidos durante todo o dia e lançaram uma “Carta de Teresina” pedindo também aporte de recursos do governo federal para a área de segurança pública, previdência, ciência e tecnologia.
Participaram da reunião os ministros Aldo Rebelo (Ciência Tecnologia e Inovação) e Carlos Eduardo Gabas (Previdência Social).
“Definitivamente, não será pela via tortuosa da judicialização da política, da politização da justiça ou da parlamentarização forçada que faremos avançar e consolidar o processo democrático”, diz a carta.
Na carta, Dilma e o vice-presidente, Michel Temer (PMDB-SP), ganham defesa de governadores de partido da oposição. Ricardo Vieira Coutinho (Paraíba), Paulo Henrique Saraiva Câmara (Pernambuco) e o governador em exercício de Sergipe, Belivaldo Chagas Silva, também do PSB, assinaram o manifesto.
Declaram também apoio a presidente Dilma, os governadores do Piauí, Wellington Dias (PT), do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), de Alagoas, Renan Calheiros Filho (PMDB), do Ceará, Camilo Santana (PT), da Bahia, Rui Costa dos Santos (PT), e do Rio Grande do Norte, Robinson Mesquita de Faria (PSD).
Porta-voz dos governadores, Wellington Dias disse que o país não pode ter retrocessos.
“Acreditamos no Brasil, não há sentido essa propaganda de pessimismo que vem sendo difundida no Brasil. Mais que um apoio à presidenta Dilma e ao Brasil, é um manifesto em favor da democracia. Nós não admitimos um retrocesso. Reconhecemos a escassez dos recursos e o momento difícil pelo qual o Brasil está passando, além da crise mundial. Queremos respeito à Constituição e uma democracia fortalecida. Fomos eleitos para um mandado de quatro anos e não há nada que justifique a interrupção de um mandato” disse Wellington Dias.
O governador de Pernambuco, Paulo Henrique Câmara, do PSB, disse que a manifestação de apoio a Dilma é um movimento para que se crie um clima de segurança nas instituições.
“Temos que criar um clima no Brasil onde a população confie e as instituições voltem a funcionar de maneira clara para que o país volte a crescer e enfrentar esses desafios. Não queremos ser precipitado e estamos num estado democrático de direito e tudo precisa ser investigado”.
No documento, os governadores reforçam sobre a integração dos Estados e a necessidade de apoio do governo federal para superar os altos índices de violência registrados no Nordeste, além de baixos níveis de produção em ciência, tecnologia e inovação. Eles pediram mecanismos de sustentabilidade da previdência social dos Estados e apresentaram propostas.
Cortou o barato (Eduardo Cunha)
Michel Temer deu um corte em Eduardo Cunha na quinta-feira passa, ao ouvir do presidente da Câmara que a próxima vítima do tal complô de Rodrigo Janot e do Planalto seria o vice.
Rebateu Temer:
“Impossível, Eduardo, porque eu sequer conheço qualquer um desses delatores que estão te atacando”.
A definição usada na cúpula da Procuradoria-Geral da República para a delação premiada do lobista Júlio Camargo em que atira no presidente da Câmara é forte. Diz-se lá que Camargo “entregou a cabeça de Cunha sangrando numa bandeja
Os responsáveis pela segurança de Dilma Rousseff têm deixado de prontidão, escondido atrás do Palácio do Planalto, pronto para entrar em ação, um desses veículos da tropa de choque do Exército, equipado com armas de combate a distúrbios civis, como canhões de água e outros instrumentos.
Em tempos de revolta de Eduardo Cunha, pode ser que se faça necessário. (Lauro Jardim – Veja Online)
quinta-feira, 16 de julho de 2015
Torpedo na direção de Cunha é "devastador"
Advogados que atuam na Lava Jato dizem que o depoimento do delator Júlio Camargo que comprometeria o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), seria "devastador". A informação é da colunista Mônica Bergamo.
Antonio Fernando, advogado do parlamentar, minimiza. Diz que está tranquilo e que os elementos disponíveis no inquérito, até agora, não "trazem preocupação".
No dia seguinte à deflagração da Operação Politeia, que cumpriu mandados de busca e apreensão em residências e escritórios de senadores, Cunha declarou que a Polícia Federal pode ir à sua casa "a hora que quiser".
O deputado ainda foi irônico e pediu para não chegarem antes das 6h para não acordá-lo.
quarta-feira, 15 de julho de 2015
Vereador Gilberto visita Casa de Apoio
Gilberto com Graça e Eliezar. Eliazar faz o trabalho de levar e trazer as pessoas para os hospitais |
Para conferir, de perto, o atendimento que a Casa de Apoio presta às pessoas que precisam se deslocar para Recife em busca de algum tratamento de saúde, o Vereador, Gilberto de Belchior encontrou-se com muita gente do seu círculo de amizade, inclusive a cuidadora, Graça.
Conversando com os usuários da Casa, Gilberto constatou que o público aprova o trabalho que vem sendo feito pela atual administração, e, com relação a Graça não se fala, é ma mãezona para todo mudo.
Ruan se recupera de um transplante de rim |
A comida é excelente e o carinho também, afirmava Fabiana que está com seu filho, Ruan Pablo, transplantado de rim ha cerca de dois meses.
Eva Rodrigues, de Samambaia também está lá se recuperando de um transplante de rim.
Eva Rodrigues, de Samambaia também se recupera de um transplante de rim |
Eu sabia que o serviço prestado pela Casa de Apoio era muito importante para a população mais pobre, que não tem onde ficar, nem como se deslocar na capital, mas, estando aqui e convivendo um pouco com essas pessoas, a gente vê que a importância dela é muito maior que a gente pensa, afirma Gilberto, que deu carona na ida e na volta para muitas delas.
Sirlene, a esquerda, foi de carona com Gilberto, para tratar de nódulos na tireoide |
sábado, 11 de julho de 2015
Filho de Lula denuncia deputado no STF
Deputado Federal do PSDB de Minas Gerais disse que Lulinha enriqueceu como num passe de mágica e que isso seria fruto da roubalheira que aconteceu no País
Fábio Luís Lula da Silva, conhecido por Lulinha e filho do ex-presidente Lula, entrou com um pedido de queixa-crime no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado federal Domingos Sávio, do PSDB de Minas Gerais. A defesa de Lulinha pede que o tucano seja condenado por calúnia, injúria e difamação.
O motivo da ação é uma entrevista que Sávio deu a uma rádio de Minas Gerais. O tucano disse que os roubos na Petrobras começaram no governo Lula, que Lulinha é hoje um dos homens mais ricos do Brasil e que estaria comprando fazendas de milhares de hectares. Sávio disse, ainda, que Lulinha ficou rico do dia para a noite, como num passe de mágica, o que seria fruto da roubalheira que aconteceu no País.
Os advogados do filho de Lula informaram que Lulinha jamais teve ligações com a agroindústria e tampouco foi proprietário de fazendas ou de quaisquer propriedades rurais.
Trecho da ação, postado no Facebook do ex-presidente Lula, diz que "Fábio Luis Lula da Silva não é nem jamais foi sócio ou manteve qualquer relação profissional com a política, ou com negócios relacionados à agroindústria, também não é, nem nunca foi, proprietário de fazendas ou propriedades rurais."
"Esse esclarecimento é relevante, neste preâmbulo, porque frequentemente é vítima de atos criminosos que lhe atribuem, de forma mendaz, a propriedade e a compra de diversas propriedades rurais. Invariavelmente, tais afirmações – associadas a insinuações ou afirmações de prática ou conduta ilegal –são lançadas por pessoas que se colocam no plano político como adversárias do Partido dos Trabalhadores", diz trecho da queixa-crime apresentada por Lulinha ao STF.
quinta-feira, 9 de julho de 2015
Governador de Santa Catarina acusa Congresso e oposição de golpe
“Impedir um governo de governar é golpe”, diz Colombo
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KENNEDY ALENCAR
SÃO PAULO
SÃO PAULO
“Impedir um governo de governar é golpe”, disse Raimundo Colombo (PSD). O governador de Santa Catarina deu essa declaração ao avaliar o tipo de oposição que o PSDB faz ao PT e as votações do Congresso que fragilizam a situação fiscal do Brasil.
Na avaliação de Colombo, o Congresso agiu com “irresponsabilidade” ao votar a flexibilização do fator previdenciário e estender a política de reajuste real do salário mínimo para a correção de todas as aposentadorias. Ele também criticou a aprovação do reajuste dos servidores do Poder Judiciário pelo Senado e a reforma política votada pela Câmara.
“A reforma política foi uma tragédia. Um desastre. Um desrespeito à população brasileira”, disse, lamentando que não tenha sido aprovado o fim das coligações proporcionais.
“É um desrespeito ao bom senso e ao esforço que todo mundo no Brasil está fazendo para ajustar as contas. Essas quatro medidas que o Congresso aprovou são uma irresponsabilidade com o momento pelo qual o Brasil passa. Então, atribuir a crise só ao governo é um conforto. O processo é bem mais amplo. Essas quatro medidas são horríveis.”
O governador de Santa Catarina afirmou que “contraponto é fundamental para iluminar o caminho da gente”. Mas também disse: “Sinceramente, quero uma coisa melhor do que isso, que essa oposição tão dura”.
Colombo disse não ver “razões” para um eventual impeachment da presidente Dilma: “Foi eleita pela sociedade brasileira. Está há seis meses no governo. Claro que estão havendo correções importantes, às vezes impopulares, que ocorreriam também se o Aécio [Neves, presidente do PSDB e candidato derrotado no ano passado] tivesse ganhado a eleição. A proposta econômica teria de ser mais ou menos essa. (…) Não torço para o touro derrubar o toureiro. Eu torço para que o Brasil vá bem”.
A respeito das chamadas pedaladas fiscais, que devem ser consideradas ilegais pelo TCU (Tribunal de Contas da União), Colombo admitiu não conhecer “bem o processo”. “Deve ser avaliada tecnicamente a questão das pedaladas, mas já houve no passado. Acho que não se deve colocar mais gasolina neste momento do Brasil e com as consequências que isso pode ter”, pondera.
“O que o povo está cansado, sinceramente, é que antes o PSDB era o governo e o PT estava na rua tentando destruir. Agora, se inverte”, disse, lembrando que ele e os petistas são adversários “ferrenhos” em Santa Catarina.
Ele fez críticas à administração Dilma. “O próprio governo reconhece que houve desonerações excessivas e algumas desnecessárias.” No entanto, afirmou que apoiou a reeleição da presidente por “gratidão”.
Colombo disse: “Sou sincero. A presidente Dilma, em Santa Catarina, está fazendo uma boa parceria conosco. Ela nos ajudou. Não tenho nenhuma relação com o PT. (…) Ela não tinha nenhuma obrigação com a gente. Mas demonstrou espírito republicano e construímos uma boa parceria. Agora, o mais importante pra mim, na minha relação com ela, é o futuro do Brasil. E a gente tem de olhar o futuro com mais responsabilidade. Essa superficialidade me deixa com medo do futuro”.
Colombo ressaltou que o impacto da crise econômica tem sido mais ameno em Santa Catarina. “Em 2014, foi Estado que mais gerou empregos no Brasil em termos absolutos. Mais do que São Paulo. Nós temos o segundo melhor nível de emprego do mundo. Só Cingapura tem uma situação melhor do que a nossa”.
Segundo ele, a abertura do mercado de carne suína para o Japão deu impulso ao Estado, que deverá vender o produto para a Coreia do Sul. A desvalorização do real ajudou Santa Catarina, que é exportadora. Citou ainda avanços no setor cerâmico e turístico.
Em relação às ondas de violência que enfrentou no Estado no primeiro mandato, ele atribuiu as causas ao tráfico de drogas. Segundo o governador, houve um “enfrentamento de quadrilhas, de crime organizado”.
Afirmou que investiu na melhoria do sistema penitenciário. “Hoje em dia, 80% dos presos que são libertados, que terminam a pena, não reincidem. Nesse período [de prisão], a gente dá uma profissão, a gente ensina, garante um emprego quando ele é liberado. Nós temos mais de 500 empresas que usam o nosso sistema penitenciário para qualificar mão de obra.”
Colombo disse que “sensação de insegurança é muito pior” do que as estatísticas de violência. “Embora nós tenhamos os melhores índices do Brasil, ainda é grave.” Ele se diz a favor da redução maioridade penal de 18 para 16 anos, mas afirmou teria de “saber dosar” para não colocar gente demais nos presídios.
A respeito da Operação Lava Jato, afirmou: “O Brasil precisa ser passado a limpo. Evidentemente, tem de haver por parte do Poder Judiciário, que fica muito empoderado e muito aclamado pela sociedade, eles precisam, para o bem de continuarem trabalhando, se impor limites. Respeitar as leis. Não pode haver excesso. Mas esse processo tem de continuar. Esse tumor tem de sair da sociedade. Mas o poder Judiciário tem de ter também equilíbrio para não cometer excessos”.
Deputado Silvio detona o TCU
Em discurso na Câmara dos Deputados, o vice-líder do Governo, Silvio Costa (PSC), questionou a autoridade do TCU para julgar e recomendar a rejeição das contas do Governo Dilma. "O TCU não estará em condições de fazer este julgamento enquanto não forem esclarecidas as denúncias que atingem pelo menos dois de seus ministros”, afirmou.
O deputado recordou a delação premiada do dono da UTC, Ricardo Teixeira, que afirmou ter comprado uma decisão do TCU favorável à licitação da usina de Angra 3, que estava enfrentando restrições técnica, através de Thiago Cedraz, filho do presidente do tribunal, Aroldo Cedraz.
Pessoa disse ter pago uma mesada mensal de R$ 50 mil a Tiago e uma propina de R$ 1 milhão para ele 'resolver" o problema, que estava na resistência do relator do caso, ministro Raimundo Carrero, que acabou liberando a licitação que vinha obstaculizando. “Enquanto as investigações da Lava-Jato não forem conclusivas sobre o papel destes dois ministros, o tribunal não tem autoridade para rejeitar contas do governo”, disse Costa.
Ricardo Pessoa disse não saber a quem foi destinada a propina. Um dos mediadores dos pagamentos foi Luciano Araújo, tesoureiro do partido Solidariedade, que disse à Folha de São Paulo ter ido à UTC, mas para receber uma doação de R$ 1,2 milhão ao partido de Paulinho da Força Sindical.
Ele criticou a convenção do PSDB, domingo passado, ressaltando que o partido tucano é um poço de incoerência e citou o líder do DEM na Câmara, o também pernambucano Mendonça Filho, autor da emenda da reeleição que viabilizou o segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso. “O PSDB é um poço de incoerência”.
“Vocês precisam, acima de tudo, dizer ao País qual é o tipo de proposta que vocês têm. Sabe qual é a proposta de vocês? É proposta de menino buchudo, ficar arengando todo dia”, discursou, usando expressões regionais, para em seguida acrescentar: “Aliás, começaram a arengar no PSDB. Aécio não vai ser mais candidato, porque Geraldo, como se diz no Nordeste, já comeu o cartão dele”.
sexta-feira, 3 de julho de 2015
Para evitar crise maior, Dilma promete reforço a Temer
Saída de vice da articulação política agravaria dificuldades políticas e econômicas
Postado por: DANIELA MARTINS
Temer e Dilma acertaram os ponteiros em conversa ontem. Mas será preciso que a presidente honre os acordos feitos pelo vice e tome cuidado com a insatisfação no PMDB. De fato, há contrariedade de Temer com a demora de ministérios em liberar verbas e fazer nomeações acertadas por ele para tentar melhorar a relação do Palácio do Planalto com a sua base de apoio no Congresso.
Ao longo deste segundo mandato, tem prevalecido um clima permanente de insatisfação dos aliados com o governo. A popularidade baixa do governo não ajuda a controlar os aliados. E peemedebistas dizem a Temer que o governo está fazendo água e que o partido deveria se afastar. Ora, sem Temer, a situação caminharia dessa turbulência crônica para uma crise grave, pois poderia resultar numa ruptura antecipada com o PMDB. Isso seria jogar gasolina na fogueira de uma eventual discussão sobre impeachment.
Teria também efeito desastroso sobre a economia. Uma saída de Temer da articulação, ainda que mais à frente e sob a justificativa de que encerrou a votação do ajuste fiscal, seria interpretada como um afastamento da presidente e agravaria as dificuldades políticas e econômicas.Se a articulação política está ruim com Temer, pior sem ele. Se o governo está ruim, pior sem ele. O vice-presidente ainda consegue conversar com políticos que se recusam a falar com os ministros petistas mais importantes.
Nas votações do ajuste fiscal, Temer fez parceria com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Apesar de as medidas do ajuste terem sido desidratas pelo Congresso, foi aprovado um conjunto mínimo que ajuda o governo a melhorar o resultado das contas públicas. Também houve uma carona que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, pegou nesse imbróglio. Em conflito aberto com o PT por causa da redução da maioridade penal, Cunha sugeriu que Temer poderia sair da articulação política do governo.Após uma sugestão desse tipo, Temer é praticamente obrigado a ficar, sob pena de passar a imagem de que seria comandado pelo presidente da Câmara. Sem querer, Eduardo Cunha ajudou Dilma a apagar o incêndio.
Foram grandes as reações contrárias à manobra do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para votar um segundo texto sobre a redução da maioridade penal após uma primeira derrota. As críticas foram bem maiores do que quando Cunha usou o mesmo método durante a reforma política.
Pela primeira vez, um ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Marco Aurélio Mello, fez críticas duras à forma como Eduardo Cunha conduz a presidência da Câmara. O ministro do STF foi claro ao dizer que a manobra para aprovar um texto mais brando depois de rejeitada outra proposta sobre o mesmo tema seria inconstitucional. Cunha respondeu dizendo que a manobra obedeceu ao regimento. Mas o episódio gerou uma discussão jurídica e política grande. A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e um grupo de deputados pretendem recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) alegando ilegalidade.
Por enquanto, Cunha vem ganhando as batalhas. Ele sempre diz que está seguindo a vontade da maioria dos líderes partidários. No entanto, dessa vez, o peemedebista reuniu um número maior de opositores aos métodos que utiliza no comando da Câmara, que seriam ditatoriais na visão de seus críticos. A guerra sobre a redução da maioridade ainda irá longe. É provável que a proposta passe também no segundo turno da Câmara. O governo tentará derrubá-la no Senado. E há ainda o forte apoio da opinião pública à redução. A grande batalha pode acabar se dando no STF.
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