Ilimar Franco - O Globo
O pai acaba de ser preso pela Operação "Aequalis" e o filho votou a favor do impeachment na Câmara em nome da decência e da honestidade. O ex-presidente do PSDB mineiro Nárcio Rodrigues foi preso acusado pelo executivo Firmino Rocha (grupo Yser) de cobrar propina na execução do "Projeto das Águas", em Minas Gerais.
Antes disso, na votação do impeachment na Câmara, o filho Caio Nárcio votou sim em homenagem ao pai. Com uma bandeira do Brasil nas mãos, proclamou: "Por um Brasil onde meu pai e meu avô diziam que a decência e a honestidade não eram uma possibilidade, mas eram obrigação" (vídeo abaixo).
Nárcio foi um dos coordenadores das campanhas ao governo de Minas de Antonio Anastasia, em 2010, e de Pimenta da Veiga, em 2014. Foi também secretário de Ciência e Tacnologia do governo Anastasia.
O tucano foi preso acusado de desviar R$ 18 milhões da obra apara abastecer a caixa das campanhas do PSDDB em Minas. Esse valor corresponde a auditoria feita em R$ 37,7 milhões de uma obra de R4 230 milhões.
Na operação também foram presos Neif Chala (ex-servidor da Secretaria de Ciência e Tecnologia), Alexandre Horta (engenheiro do Departamento de Obras Públicas), Luciano Lourenço ( funcionário da CWP Engenharia), Hugo Alexandre Mucho (funcionário da Yser e da Biotev) e Maurílio Bretas (sócio da CWP Engenharia).
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