quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Pesquisa Ibope indica melhora nos índices do Governo Dilma

 
Em meio às denúncias de corrupção na Petrobras, a avaliação positiva do governo Dilma Rousseff oscilou 2 pontos percentuais para cima desde setembro de acordo com a pesquisa realizada pelo Ibope e encomendada pela CNI (Confederação Nacional das Indústrias) divulgada nesta quarta-feira (17).
Segundo a pesquisa, o índice de entrevistados que considera o governo Dilma "ótimo" ou "bom" passou de 38% para 40%. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Este é o primeiro levantamento da CNI em parceria com o Ibope após as eleições.
Também subiu o nível de confiança na presidente. Na última pesquisa, divulgada em setembro, 45% dos eleitores responderam que confiavam na petista. Agora, o índice cresceu para 51%. A aprovação na maneira que Dilma governa o país subiu de 48% para 52%.
A avaliação negativa do governo Dilma saiu de 28% em setembro para 27% em dezembro. Os entrevistados que consideram o governo Dilma regular eram 33% em setembro e agora são 32%.
A pesquisa entrevistou 2002 pessoas em 142 cidades entre 5 e 8 de dezembro. O nível de confiança é de 95%.
O gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, disse que a questão econômica e a corrupção são os principais itens que fazem com que a aprovação do governo Dilma ser menor que a de Lula e a de Fernando Henrique Cardoso no final de seus primeiros mandatos.
"No primeiro mandato do FHC, você teve um problema, inflação estava voltando também, mas tinha todo o legado do real. E na questão do Lula, você tinha todo o legado da questão da ação social do governo, mas a economia também estava indo muito melhor. Ela (Dilma) fechou o governo com uma economia ruim, sofrendo uma crise internacional e com toda essa questão da corrupção, é difícil ter uma aprovação muito alta", disse Fonseca.
Entre os aspectos considerados positivos no primeiro governo de Dilma Rousseff, estão o combate à fome e à pobreza (24%), investimentos em programas sociais (17%), investimentos em educação (15%), priorização à população mais carente (13%) e continuidade ao governo Lula (11%).
 

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