quarta-feira, 23 de março de 2016

Na lista dos 200 políticos, 11 pernambucanos

Postado por Magno Martins às 13:40


Documentos apreendidos pela Polícia Federal durante a 23ª fase da Lava Jato, realizada há um mês, foram divulgados, ontem, pelo juiz Sérgio Moro. Os arquivos listam possíveis repasses da Odebrecht para mais de 200 políticos de 18 partidos políticos. Entre os nomes citados, os pernambucanos: Raul Jungmann (PPS), Bruno Araújo (PSDB), Daniel Coelho (PSDB), Mendonça Filho (DEM), Humberto Costa (PT), Armando Monteiro Neto (PTB), Elias Gomes (PSDB), Geraldo Júlio (PSB), Jarbas Vasconcelos Filho (PMDB), o ex-governador do Estado Eduardo Campos e o ex-deputado federal Pedro Eugênio (PT), ambos já falecidos.
Os documentos relacionam nomes da oposição e do governo, mas não podem ser considerados como prova de que houve dinheiro de caixa 2 da empreiteira para os citados. São indícios que serão esclarecidos no curso das investigações da Lava Jato. É o mais completo acervo do que pode ser a contabilidade paralela descoberta e revelada ontem pela força-tarefa da Operação Lava Jato.
As planilhas estavam com Benedicto Barbosa Silva Júnior, presidente da Odebrecht Infraestrutura, e conhecido no mundo empresarial como “BJ''. Como eram de uma operação de 1 mês atrás e só foram divulgados públicos ontem pelo juiz federal Sérgio Moro, os documentos acabaram não sendo mencionados no noticiário sobre a Lava Jato.
Entenderam como esse processo da Lava Jato é político? As descobertas só ganham o noticiário da Globo e da grande mídia quando só atinge políticos do governo! Na hora que os meninos da oposição aparecem, escondem do noticiário. E agora, Bruno Araújo, Mendonça Filho, Raul Jungmann, Daniel Coelho e todo restante que ainda serão revelados, o que vocês têm a dizer, se beberam da mesma lama, se comeram da mesma empada envenenada?
Está claro que de deputado estadual pra cima, incluindo os prefeitos das capitais, ninguém fez campanha nesse País sem dinheiro das empreiteiras. Difícil é separar o lícito do ilícito. O fato é que nenhum candidato vai perguntar ao dono da empreiteira se o dinheiro dele é lícito.
Vamos deixar de hipocrisia. Se é para limpar a política brasileira, terão que botar todo Congresso na cadeia.

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