Um cacto nativo, muito resistentes à seca, à pragas e muito apreciado pelos bovinos, caprinos e ovinos, o mandacaru é a redenção do semiárido nordestino em tempos de seca.
Em algumas áreas da zona rural de Custódia o mandacaru já está bastante disputado pelos criadores, chegando ser vendido a preços bastante significativos.
Depois de retirado os espinhos, o gado come até mesmo a parte mais lenhosa dessa espécie que poderia ser plantado, com grandes vantagens em relação à palma forrageira. Dentre essas vantagens poderíamos citar:
1. Resistência à praga da cochonilha do carmim;
2. Maior valor nutricional;
3. Maior resistência às estiagens;
4. Pode ser plantada em áreas de pisoteio (capoeiras), sem necessidade de tratos culturais;
5. Dispensa de preparação de solo para plantio
6. Baixo custo de implantação
A Embrapa já desenvolveu uma variedade de mandacaru sem espinho, que pode facilitar muito o trabalho do agricultor, tanto na hora do plantio, quanto no trabalho de corte, transporte e colocação para os animais.
De acordo com o pesquisador da Embrapa, Nilton Cavalcanti, o manejo do mandacaru sem espinho é simples, demandando cuidados já conhecidos pelos agricultores, os mesmos que se tem com a palma: capina e adubação, podendo ser utilizado o próprio esterco de curras, isto quando se deseja uma plantação mais organizada.
O blog do vereador Gilberto de Belchior irá disponibilizar mais informações a repeito dessa ideia, que consideramos importantíssima, como forma de suporte alimentar para o semiárido nordestino.
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