20 de novembro comemoraram-se o Dia da Consciência Negra, em homenagem a Zumbi dos Palmares, um dos grandes líderes da nossa história, símbolo da resistência e luta contra a escravidão. Zumbi lutou pela liberdade de culto, religião e prática da cultura africana no Brasil Colonial.
A luta pela libertação, ou melhor dizendo, pela inclusão social dos negros continua. Porém, é de se destacar que muitos avanços já ocorreram e continuam ocorrendo, notadamente através das políticas sociais da era Lula.
Um marco histórico, como prova desse avanço na inclusão político-social dos negros no Brasil, foi a posse do novo presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Joaquim Barbosa, que teve um papel de destaque no julgamento do “Mensalão”.
As políticas sociais da era Lula poderiam está avançando muito mais rapidamente, não fosse a interferências dos brancos nessas políticas. Não se justifica, por exemplo, uma associação quilombola ou qualquer outro tipo de organização quilombola ser dirigida por um branco, quando poderiam está sendo dirigidas por negros ou negras.
O governo federal está priorizando os projetos destinados as áreas quilombolas, mas, infelizmente, o dinheiro acaba servindo para promover projetos eleitoreiros, ou desviados para outras finalidades.
Acho que existe uma grande distorção com relação aos programas quilombolas e que a melhor forma de se promover e fortalecer esses movimentos, seria entregar aos próprios quilombolas a gestão dos programas a eles destinados, bem como a direção de suas próprias organizações.
Então, se realmente queremos a libertação ampla geral e irrestrita, por que não colocarmos um negro ou uma negra na direção da escola quilombola prestes a ser inaugurada na zona rural do município de Custódia?
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