Vencedor do prêmio Nobel da Paz em 1980, o argentino Adolfo Pérez Esquivel revelou, em entrevista, que levou à presidente Dilma Rousseff o apoio do Papa Francisco, que é também argentino e mantém estreita ligação com movimentos de defesa dos direitos humanos na América Latina; "O papa Francisco está muito preocupado com o que está acontecendo no Brasil; tudo isso vai trazer consequências negativas para toda a região e teremos um grave retrocesso democrático"; Esquivel se reuniu ontem com a presidente Dilma e depois, no Senado, denunciou o golpe da tribuna, sob protestos de opositores como Ronaldo Caiado (DEM-GO), que exigiram que a palavra golpe fosse retirada das notas taquigráficas; Esquivel disse ainda que vai escrever ao Papa sobre os acontecimentos no Brasil e afirmou que o impeachment não passa de um golpe brando; ele também disse que Dilma é uma mulher honesta denunciada por corruptos.
sexta-feira, 29 de abril de 2016
terça-feira, 26 de abril de 2016
Câmara rejeita projeto do Concurso Público
O vereador Gilberto de Belchior lutou até os últimos instantes pela aprovação do projeto que atualiza o quadro de servidores do Município que permitiria uma ampliação do número de vagas no próximo concurso, principalmente na área da saúde.
A oposição, que é maioria na Casa João Miro da Silva, utilizava argumentos vagos para justificar seu voto contrário, inclusive o de deixar para o próximo governo a realização do concurso, mas, Gilberto rebatia essa ideia, afirmando que, se eleita, a chapa da oposição, não haveria chances de concurso, porque os governos de Nemias e Zé Esdras não têm bom histórico de concurso público. Zé Esdras nunca fez e Nemias o pouco que fez foi fraudado, isto nos 16 anos de governo dos dois políticos.
Eu tenho moral para falar de concurso, porque, quando fui secretário de saúde fiz os primeiros concursos da história do meu município e continuo defendendo isto até hoje, ao contrário da oposição que só defende o que é conveniente para eles, disse Gilberto.
Gilberto diz que a oposição na Câmara, apesar de numerosa, faz um papel pequeno, quando obedece ordens de Manuca para não aprovar o concurso, porque o mesmo pretende utilizar os cargos da prefeitura como moeda de troca eleitoral. Isto é um retrocesso político e administrativo. Essa prática é antiga e só contribuiu para piorar a qualidade dos serviços públicos, quebrar o Custoprev e tornar ex prefeitos Ficha Sujas e impossibilitados de disputar eleições. É um retrocesso sim, afirma Gilberto.
Veja, na íntegra, os cargos que deixarão de existir, na lei, ficando consequentemente fora do concurso, devido a rejeição do Projeto de lei Complementar nº 003/6016.
Cargos a serem acrescentados ao art.
5º da Lei Complementar nº 587/98
Número de vagas
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Nomenclatura
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Simbologia
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Remuneração
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14
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Enfermeiro da Saúde da Família
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CE
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2.640,00
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04
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Enfermeiro Obstetra
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CE
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2.640,00
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10
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Enfermeiro plantonista
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CE
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1.932,49
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20
|
Técnico de Enfermagem
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CE
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880,00
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02
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Professor de Libras
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CE
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1.438,31
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02
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Psicopedagogo
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CE
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1.917,78
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02
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Professor Brailista
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CE
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1.438,31
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14
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Auxiliar de Saúde Bucal
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CE
|
880,00
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02
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Biomédico
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CE
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2.500,00
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02
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Fonoaudiólogo
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CE
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2.500,00
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02
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Médico Ginecologista
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CE
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3.496,62
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03
|
Médico Psiquiátrico
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CE
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3.496,62
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02
|
Técnico em Edificação
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CE
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1.500,00
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03
|
Professor de Educação física
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CE
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1.438,31
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03
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Tecnólogo em Gestão Ambiental
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CE
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2.640,00
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04
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Fisioterapeuta
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CE
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2.500,00
|
FHC AVISA: VÊM AÍ IMPOSTOS E MENOS GASTO SOCIAL
Um dos principais apoiadores do impeachment, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso reitera que a presidente Dilma Rousseff é honesta, mas deve sair por ser vítima de "um processo político"; ele diz ainda que o PSDB tem obrigação de aderir ao eventual governo de Michel Temer, inclusive com cargos, por ter ajudado a derrubar Dilma; sobre o futuro, ele diz que a sociedade terá que inevitavelmente aceitar mais impostos e menos gastos sociais; ele também sinalizou que o PSDB poderá ficar a reboque do PMDB, ao dizer que Temer terá todo o direito de disputar a reeleição; "É bom para o PSDB? Não, o PSDB quer ir direto para o governo, mas se Temer for bom, e o Brasil quiser isso..."
SENADORES PEDEM QUE RENAN SUSPENDA IMPEACHMENT
Brasil 247
Documento subscrito pelos senadores João Capiberibe (PSB-AP), Cristovam Buarque (PDT-DF), Lídice da Matta (PSB-BA), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Paulo Paim (PT-RS), Walter Pinheiro (sem partido-BA) e Roberto Requião (PMDB-PR) pedirá ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) que suspenda o processo de impeachment contra Dilma Rousseff, até que a Câmara aprecie o pedido de autorização para processar o vice-presidente Michel Temer; grupo argumenta que Dilma e Temer são implicados nos mesmos fatos, não tendo justificativa para julgar o da presidente e procrastinar o do vice; não juntá-los é criar um "diferencial e uma suspeita" no procedimento; tese de que não pode haver dois pesos e duas medidas já foi defendida também pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal
25 DE ABRIL DE 2016 ÀS 17:11
247 - Um grupo de senadores independentes, formado por João Capiberibe (PSB-AP), Cristovam Buarque (PDT-DF), Lídice da Matta (PSB-BA), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Paulo Paim (PT-RS), Walter Pinheiro (sem partido-BA) e Roberto Requião (PMDB-PR), irá formalizar um pedido ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para que suspenda o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
Grupo quer que a medida valha até que a Câmara aprecie o pedido de autorização para processar o vice-presidente Michel Temer. No questionamento, os senadores argumentam que Dilma e Temer são implicados nos mesmos fatos, não tendo justificativa para julgar o da presidente e procrastinar o do vice.
"Requeremos ao senhor presidente do Senado Federal o recebimento e acatamento a presente questão de ordem, para determinar a suspensão do julgamento do processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff até que haja pronunciamento da Câmara sobre a admissibilidade de denúncia por infração de mesma ordem praticada pelo vice-presidente. Ocasião em que se decidirá pela necessidade de julgamento em conjunto de ambas as autoridades", diz o documento.
Grupo argumenta que, sem uma manifestação de Renan, é preciso sanar o "defeito" para não viciar de forma "absoluta e grosseira" o julgamento de Dilma. Para eles, uma ação dessas justificará o rótulo de golpe parlamentar. Dizem que não juntá-los é criar um "diferencial e uma suspeita" no procedimento.
"Não há como negar, o julgamento da presidente está sendo isolado e maquiavelicamente orquestrado sem igualdade de tratamento em relação ao vice-presidente", completa o grupo, no pedido de 16 páginas. "São imprescindíveis o julgamento de ambos (Dilma e Temer) e dar uma decisão definitiva e com legitimidade para promover as mudanças que o País precisa", destacou Pinheiro.
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