Ao contrário de Carnaíba, nosso vizinho mais pobre e isolado, Custódia está perdendo a maior oportunidade em toda sua história. Nunca o nosso município recebeu tantos recursos, através dos programas governamentais, mas principalmente através das grandes obras que se encontram em andamento em nosso território, como a transposição e a transnordestina. Cinco por cento de tudo que é faturado nos serviços dessas obras é destinado aos cofres da prefeitura.
Mas não é só isso. O nosso prefeito conta com apoio da Câmara de Vereadores onde tem um primo e partidário como Presidente e uma maioria que lhe assegura vitória em qualquer projeto de seu interesse. No plano governamental não tem do que se queixar: votou na mãe do governador para Deputada Federal.
Então, se lhe sobra dinheiro e apoio político e governamental, o que estaria faltando para Custódia entrar na rota do progresso, com geração de emprego e renda?
Carnaíba, que nada disso tem, irá inaugurar em breve, uma fábrica de cimento e fala-se que conquistou uma fábrica de alimentos semelhante a Tambaú e outra de argamassa; foi campeã em educação, com o melhor IDEB e está concorrendo ao título de campeão em saúde.
É claro que está faltando um governo competente e com vontade de fazer as coisas acontecerem. Precisamos, em caráter de urgência, começar a planejar o nosso futuro, a partir da nova realidade que Custódia viverá. Antes não tínhamos muitas perspectivas de desenvolvimento, mas agora não. Precisamos pensar o que fazer com a transposição por onde passará água em abundância; a mesma coisa com relação à transnordestina que irá transportar principalmente milho e soja, além de outros produtos. Futuramente teremos estrada asfaltada ligando Iguaracy a Ibimirim, o que fará de Custódia um importante entroncamento rodoviário, aumentando significativamente o fluxo de pessoas e mercadorias em nossa cidade.
Para se fazer um bom planejamento e aproveitar as potencialidades que essas obras estruturantes irão nos proporcionar, precisaremos de um governo municipal competente, coisa que o atual não está sendo, basta ver a falta de perspectivas nessa área do desenvolvimento com geração de emprego e renda.
O debate está aberto. Com a palavra o povo de Custódia.
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