Custódia parou

Obra da Central de Abastecimento paralisada

Atendendo as reclamações da população, a respeito da falta de médicos, dentistas e dos serviços que a saúde pública deveria está prestando, os vereadores, Gilberto de Belchior, Nidinho de Biu e Luciano Lira realizaram uma visita aos postos de saúde da cidade, nessa sexta-feira, dia 18 e não encontraram nenhum profissional, médico ou dentista trabalhando, em nenhum deles. Na policlínica da Redenção os vereadores foram informados que o prefeito afastou o psicólogo, o pediatra, a nutricionista e o ginecologista, deixando a população sem os serviços prestados pelos respectivos profissionais. Nesse último domingo não havia nenhum médico na Unidade Mista Elizabeth Barbosa e uma adolescente com suspeita de fratura na perna teve que ser levada para Arcoverde, sem encaminhamento. A população reclama da falta de medicamentos, de exames e faz fila no hospital a espera de um médico. Os programas sociais também estão sendo prejudicados, depois da derrota do prefeito nas urnas. O “MÃE CORUJA”, criado pela esposa do Governador, Renata Campos, para apoiar as gestantes, foi despejado da casa que era alugada pela prefeitura e agora está funcionando, precariamente, no prédio do IPA, no mesmo ambiente onde os técnicos atendem aos agricultores. Os animais estão por toda parte, sujando a cidade e destruindo as praças, como é o caso da Praça Elpídio Pires. Em todos os lugares o que se vê são animais espalhando o lixo a procura de alimentos. Tudo está parado. As obras, a limpeza pública, as máquinas que trabalhavam incessantemente, na compra de votos, alguns caminhões pipas que ainda rodavam, até os carros do transporte escolar foram reduzidos. Será que a ordem agora é “ECONOMIZAR PARA DESVIAR”? Uma coisa que nos preocupa é a possibilidade de sucateamento do patrimônio público, como por exemplo, a retirada de peças e acessórios de veículos, máquinas e equipamentos, bem como de mobiliários e outros bens que eventualmente não constem em nenhum inventário, adverte o Vereador Gilberto. Nós temos muitos servidores dentro das diversas secretarias e departamentos, observando tudo que acontece. O nosso prefeito eleito certamente irá fazer uma auditoria em toda administração, até para não correr o risco de assumir responsabilidades por eventuais erros da atual gestão. Uma coisa é certa: O prefeito colocou toda a máquina pública a serviço de uma eleição e agora, derrotado nas urnas, não tem mais nenhum interesse na população. Precisa, certamente, cortar gastos para cobrir o rombo deixado pela campanha. Não poupa sequer os contratados, que vestiam a camisa vermelha e ajudavam a encher os eventos da campanha e agora são dispensados, como diz o velho ditado: “com uma mão na frente e a outra atrás”.