Heudes Régis/JC Imagem
O PV é mais um partido que pode se aliar ao senador Armando Monteiro (PTB). A Executiva da legenda reuniu-se ontem para ouvir os filiados sobre uma possível a aliança com o petebista. De acordo com o presidente estadual do PV, Carlos Augusto, a decisão final só deve ser tomada em uma nova reunião, ainda sem data. Líderes dos verdes estavam presentes ao anúncio de Paulo Câmara (PSB) como candidato ao governo do Estado.
Algumas alas do PV já confirmaram o apoio ao petebista. René Patriota, que já concorreu ao Senado pela legenda, é favorável à aliança com Armando. “Votei a favor, mas ele apoia Dilma e o PV terá candidato próprio à Presidência. Precisamos resolver essa questão”, disse.
Armando Monteiro ainda tenta amarrar a aliança com o PDT e o PP. “Recebi uma sinalização do PDT, mas não vou dizer qual é. Vamos aguardar a decisão do partido, que será tomado até a segunda quinzena de abril”, disse o petebista.
Já sobre o PP, o senador voltou a repetir que respeita a decisão do partido de lançar candidatura própria, mas que está trabalhando para fechar a aliança. “Estamos no mesmo campo, alinhados com Dilma. Se depender de mim, vamos criar as condições para caminharmos juntos”, afirmou.
Armando e o presidente estadual do PP, o deputado Eduardo da Fonte, têm uma reunião marcada na próxima semana. Nos bastidores, o partido também se articula com o PRB, que tem o Ministério da Pesca no governo Dilma, mas no Estado apoia o governador Eduardo Campos (PSB).
APELIDO
Apelidado de “patrão” por opositores e pela ala do PT que defendia a candidatura própria da legenda, Armando Monteiro considerou que o codinome não lhe é adequado. “Há uma espécie de preconceito seletivo. Quando o empresário é aliado, vira moderno, progressista. Quando é adversário, vira patrão. O PSB gosta de patrão ou empresário. Em 86, foram buscar Antônio Farias. Em 94, Armando Monteiro Filho, meu pai. Em 2002, eu. Só que, naquele momento, eu era empresário progressista, tinha dirigido uma entidade empresarial importante”, disse, ontem, em entrevista à Rádio Jornal, no debate com Geraldo Freire.
Apelidado de “patrão” por opositores e pela ala do PT que defendia a candidatura própria da legenda, Armando Monteiro considerou que o codinome não lhe é adequado. “Há uma espécie de preconceito seletivo. Quando o empresário é aliado, vira moderno, progressista. Quando é adversário, vira patrão. O PSB gosta de patrão ou empresário. Em 86, foram buscar Antônio Farias. Em 94, Armando Monteiro Filho, meu pai. Em 2002, eu. Só que, naquele momento, eu era empresário progressista, tinha dirigido uma entidade empresarial importante”, disse, ontem, em entrevista à Rádio Jornal, no debate com Geraldo Freire.
“Usaram uma expressão ‘patrão do povo’. Patrão do povo é quem aponta e diz: ‘elejam essa pessoa’. É quem se julga dono da vontade do povo, que indica um candidato sem currículo político e diz: ‘Vocês têm que eleger esse aí.’”
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