Em entrevista ao jornal italiano 'La Repubblica' publicada ontem, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 68, defendeu o legado econômico dos 11 anos de governo petista ao comentar a grave crise na zona do euro. Indagado sobre a fragilidade da economia brasileira, ele respondeu com outra pergunta:
'Do ponto de vista macroeconômico, qual outro país, além da China, criou as condições de crescimento do Brasil? Nossos críticos dizem que o melhor é reduzir a oferta de emprego para reduzir a inflação, mas para nós a defesa do emprego é mais importante que a inflação'.
Sobre a Copa do Mundo, ele afirmou que não há possibilidade de fracasso. 'O único risco que corremos é de não vencermos no campo', disse Lula. Sobre os protestos que se esperam para a Copa, Lula comentou que 'eles são naturais numa democracia' como a brasileira e que ele, como filho do movimento sindical, não poderia condená-los.Em meio às especulações de que poderia ser candidato neste ano, ele negou. Mas deixou um suspense quanto ao futuro. 'Depois, não posso excluir nada, a política é imprevisível. Mas a natureza é implacável, em 2018 estarei com 72 anos', declarou. (Portal G1) |
segunda-feira, 10 de março de 2014
Lula na Itália: emprego é mais importante que inflação
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