sexta-feira, 28 de março de 2014

Sertânia debate resistência ao Golpe Militar de 1964


















A Prefeitura de Sertânia promove, por meio da Secretaria Municipal da Juventude, Esporte, Cultura e Turismo, na próxima terça-feira (1), diversas atividades para marcar os 50 anos do Golpe Militar de 64. Ao longo do evento, a ser realizado no Cine Emoir, haverá a exibição de filmes e um debate para tratar da influência deste período entre os antigos moradores e políticos da cidade do Sertão de Pernambuco.

Estarão presentes o presidente da Câmara de Vereadores de Sertânia, José Ivan, o vereador Orestes Neves, o ex-diretor da Escola Olavo Bilac, advogado José Etelvino Lins, e o professor José Cláudio Góis, da Escola Amaro Lafayette. A mediação ficará a cargo do secretário municipal da Juventude, João Lúcio.

História - As lideranças de esquerda atuantes em Sertânia foram perseguidas, torturadas, presas e alguns mortos pela ditadura imposta pelo Golpe Militar de 1964. Uma das vítimas foi o classificador de algodão e líder da Cooperativa de Trabalhadores Rurais, Manfried Nigro. Zé Andrade, outra figura histórica perseguida à época, era líder estudantil e tinha ligações com Francisco Julião e com o ex-governador Miguel Arraes.

Outros nomes da resistência foram Wamberto David de Vasconcelos, Micena Pontes, Dércio Ferroviário, Nequinho, Carlos Celso, professor Luiz Wilson, João Clímaco Chaves, professor Ivan de Lima, Inez Olidé da Silva e Luciano Teixeira.

Na foto acima, registrada no ano de 1963, Miguel Arraes, Zé Eteovino Lins e Zé Andrade, este último falando ao microfone.

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