Em mais uma Sessão de discussão sobre a polêmica pretensão de alguns professores, de redução da jornada de trabalho, a Câmara resolveu aprovar um requerimento solicitando do Poder Executivo uma cópia de toda folha de pagamento da prefeitura, com a finalidade de esclarecer os valores reais que cada categoria recebe.
Na Sessão anterior alguns professores chegaram a falar em salário de miséria, ontem, no entanto, o diretor do CISMUC, Sr. Vanduilson afirmou, da Tribuna da Câmara, que o maior salário fica em torno de R$4.088,00 que é o teto previsto no PCCRS. O prefeito, Luiz Carlos disse, em seu programa de rádio, que alguns servidores recebem acima do valor máximo previsto no Plano de Cargos da prefeitura, então, nós precisamos abrir essa "caixa preta", que é a folha de pagamento da prefeitura, aprovando mais um requerimento ao Executivo, afirmava o vereador Gilberto de Belchior, que segundo ele, passou os quatro anos de sua legislatura anterior tentando ter acesso à essa folha de pagamento, sem sucesso.
Gilberto sugeriu ainda que não só a folha de pagamento da prefeitura seja disponibilizada para toda sociedade, mas também a da Câmara de Vereadores. O presidente da Câmara se mostrou indignado com a atitude de uma professora que chegou a comentar que os vereadores recebiam altíssimos salários.
A sociedade precisa saber que nós vereadores recebemos menos que alguns professores e outros servidores municipais, com a dura missão de ter que prestar assistência à centenas de pessoas carentes que nos procuram, afirma Gilberto.
Essa folha de pagamento também irá nos orientar na discussão de novas políticas voltadas ao nosso funcionalismo municipal, de forma que as distâncias entre os maiores e os menores salários sejam reduzidas. Nós temos que combater eventuais discrepâncias entre salários, em se tratando da mesma categoria funcional, ou seja, um professor com determinada especialidade não deve ter salário tão diferente de outro com a mesma especialização, a mesma carga horária e tempos de serviço semelhantes.
O Executivo também vem se queixando dos excessos de atestados para tratamento de saúde, forçando o Município a ter que contratar professores para substituir os que supostamente se encontram em tratamento de saúde.
A secretária de educação, Girleane Maia falou ontem da Tribuna da Câmara e afirmou que a jornada de trabalho dos professores está de acordo com a legislação federal, estadual e municipal.
A secretária de educação, Girleane Maia falou ontem da Tribuna da Câmara e afirmou que a jornada de trabalho dos professores está de acordo com a legislação federal, estadual e municipal.
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