sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Denúncia sobre o Hospital do Agreste

Prezados leitores

Achei interessante transcrever para meu blog a carta de um profisional da saúde do Hospital Reional do Agreste, retratando a má gestão daquela unidade de saúde, localizada em Caruarú.
Não vou entrar no mérito da questão porque não sei nada sobre a mencionada gestão, entretanto, tenho frequentado aquele hospital por diverssas vezes para visitar pacientes de Custódia, e percebemos a falta de humanidade no trato com os pacientes, que, via de regra, ficam horas e as vezes dias, a espera de atendimento.

Segue a carta abaixo:

“Meu caro jornalista e combativo blogueiro Magno Martins,
Se o Governador soubesse a metade dos absurdos cometidos por este arremedo de diretor que foi escorraçado do Hospital da Restauração e que hoje brinca de aprendiz de tirano no Hospital Regional do Agreste ele não só daria um puxão de orelhas como arrancaria ele da cadeira de diretor antes que ele arranque todos os votos que ele e seu aliado prefeito possa ter em Caruaru e região.
Citarei alguns absurdos para que você possa fazer seu juízo de valor. Para esclarecer, informo que ele não é médico, e isso não é preconceito, é para você entender os absurdos.
1. Alta dos pacientes internados sem condições para esvaziar o hospital. Estes pacientes estão retornando com sequelas e complicações principalmente os da minha especialidade.
2. Pacientes com fraturas são obrigados a esperar na recepção para que o corredor fique vazio. Falta de ética, falta de humanidade, falta de bom senso, falta de tudo...
3. Ausência total de diálogo com várias categorias de profissionais médicos e não médicos. A coisa é tão feia que ele não consegue que nenhum médico, fora os da diretoria, realizem algum procedimento a seu pedido. O uso do seu nome cria dificuldades inexistentes para os desavisados que utilizam seu nome pensando ser benéfico.
4. Incapacidade de completar as escalas mesmo tendo profissionais em excesso que não cumprem a carga horária devida. Geração de conflitos permanente entre os que trabalham em excesso (plantonistas) e os que cumprem tabela (diaristas).
Enfim, como você vê, ele consegue transformar um hospital que tinha uma das maiores produções médicas e resolutividade igual a dos grandes hospitais do Recife, em uma casa da “mãe Joana” onde pensa que com truculência, má educação e nenhum conhecimento de gestão (fala-se que é ridícula sua participação nas reuniões com os outros diretores de hospitais). Tudo que ele conseguiu agora foi uma unanimidade: FORA BODOCÓ

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