Em assembléia realizada na manhã de hoje, os servidores municipais lotaram a sede do Sindicato (SISMUC) e decidiram paralisar todas as atividades, principalmente na área da educação. Está previsto para outra assembléia para logo mais, desta feita com os servidores da saúde e outras áreas que participaram da assembléia realizada na manhã de hoje.
Os servidores reivindicam os projetos de planos de cargos e carreiras que se encontram engavetados, há anos. No caso específico dos servidores da educação, a Secretaria de Educação diz ter um projeto de reformulação do plano de cargos, mas, até essa data não o enviou para a Câmara de Vereadores.
Durante a reunião da última terça feira, no momento em que se discutiam as reivindicações dos servidores, a Secretária de Educação ligou para a Vereadora Yolanda garantindo que mandaria o projeto, no máximo até a manhã do dia seguinte (quarta feira), com o intuito, talvez, de desestimular o movimento grevista dos servidores.
A assembléia de hoje já preparou uma programação que inclui debate em emissora de rádio, passeata pelas ruas da cidade, na próxima segunda feira, concentração na Câmara de Vereadores, durante a reunião da próxima terça feira, etc.
Essa paralisação, inédita, não tem data para acabar. Desde a fundação do SISMUC não se via tanta disposição e tanta mobilização dos servidores. Foi preciso dividir em duas assembléias, porque seria impossível colocar todo mundo nas dependências do Sindicato.
O prefeito comemora a pesquisa feita pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro – FIRJAN, que coloca Custódia em primeiro lugar na gestão do dinheiro público. O principal fator para obtenção desse índice é a relação entre despesas com pessoal sobre a receita municipal.
Por que Custódia obteve o primeiro lugar nessa pesquisa? Porque sua receita aumentou muito, em virtude das obras (transposição e transnordestina) e a despesa com pessoal não aumentou nessa mesma proporção! E por que não aumentou? Foi por causa de uma política administrativa austera e responsável? Claro que não! Pelo contrário. Contratou-se e se contrata a “toque de caixa”. Não aumentou justamente porque não se paga ao servidor o valor que ele merece.
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