quinta-feira, 4 de abril de 2013

Governo recua e frustra expectativa dos nordestinos



Nada de novo no pacote de medidas anunciadas pela presidenta Dilma, na reunião de Fortaleza, limitando-se a refazer compromissos anunciados antes, prorrogar ações em andamento ou promete ajudas sem tempo certo para se concretizar.
Pelo que a imprensa falou, a preocupação pareceu ser maior em falar dos investimentos que já foram realizados do que mesmo do que precisa ser feito para salvar oque resta. O nosso produtor rural já perdeu quase tudo em virtude da seca, mas o Banco do Nordeste continua mandando suas dívidas para a justiça e ameaçando tomar suas propriedades. Mas, em vez de tomar uma medida concreta para resolver o problema dessas dívidas, que são impagáveis, a presidenta promete mais uma renegociação.
Não adianta renegociar e prorrogar uma dívida que não se pode pagar. É um atraso para a nossa região, porque você vai deixar o nosso produtor inadimplente por mais tempo impedindo que ele tome novos financiamentos e com isso a atividade dele vai se desmoronando e a economia da região também.
Os prefeitos também saíram desapontados com as medidas anunciadas. O ministro da Integração, Fernando Bezerra havia prometido aos prefeitos, na reunião de Gravatá, que seria instituído um cartão federal, através do qual o governo iria repassar recursos para ajudar as prefeituras a enfrentarem o problema da seca, mas nada disso foi falado na reunião de Fortaleza. Pior ainda, não deixaram nem o presidente da associação dos prefeitos, a Amupe falar, o prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota.
Até o restante das máquinas prometidas aos prefeitos, parece que ficou para dezembro, ou seja, a depender da quantidade e da rapidez das medidas que foram anunciadas para o enfrentamento dessa, que está sendo a pior seca dos últimos cem anos, estamos todos lascados.   
As obras da transposição estão paradas faz muito tempo. Essa que seria a redenção do Nordeste, numa seca como esta, sequer foi mencionada em Fortaleza. Cadê a prioridade da transposição?
Engraçado é que para construir estádios de futebol, que chegam a custar um bi, onde serão jogadas duas ou três partidas e depois abandonado, não falta dinheiro. 

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