Blog do magno |
Toda semana um prefeito adere ao
palanque de Paulo Câmara, candidato a governador pelo PSB. Há 15 dias foram os
de Gravatá e Arcoverde, dois importantes colégios eleitorais. Ontem, foi o da
pequenina Santa Terezinha, no Sertão do Pajeú. Que importância tem no processo
eleitoral? Se o gestor estiver bem com a população, soma.
São raros, entretanto, os que estão
bem avaliados. Sem sintonia com o seu eleitorado o apoio pode ser maléfico, ou
seja, tirar mais votos do que transferir. No Interior, quando a população anda
desapontada com o prefeito que elegeu toda decisão tomada por ele, costuma
reagir na outra mão, votando no candidato oposicionista.
Com o municipalismo falido e
prefeito se dando ao luxo de exibir carros caríssimos, como Hillux, enquanto a
saúde e a educação não funcionam, a ira do eleitor aumenta muito mais. Por isso,
não é bom soltar fogos para adesistas.
Prefeito que muda de lado como o
vento e de candidato ao sabor do oportunismo, ganha, consequentemente, a ojeriza
e o repúdio dos formadores de opinião, perdendo o voto livre e independente.
O que vai definir esta eleição para
governador não é a soma de apoios de prefeitos, mas a grande possibilidade do
eleitor casar o voto com o do seu candidato a presidente, especialmente porque,
no caso de Pernambuco, pela primeira vez o Estado tem um candidato ao Planalto.
Se Eduardo crescer nas pesquisas e
sinalizar alguma chance de ir ao segundo turno evidentemente que o seu candidato
no Estado, Paulo Câmara, tira dividendos. Mas se continuar patinando e Dilma
ameaçar liquidar a fatura logo no primeiro turno, nem um milagre arrasta Câmara.
Consequentemente, Armando se
beneficia, assim como o candidato a senador da sua chapa, o deputado João Paulo,
que já tem, historicamente, identidade com o palanque nacional petista. Se
prefeito decidisse eleição ou influenciasse para cima, José Múcio Monteiro tinha
derrotado Arraes em 1986 e Mendonça Filho igualmente Eduardo em 2006.
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segunda-feira, 26 de maio de 2014
Prefeitos não influenciam
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