A política de boa vizinhança entre os presidenciáveis, Eduardo Campos e Aécio Neves começa a se desmoronar, é o que está sendo estampado em todos os veículos de comunicação do País.
Logo no início desse namoro, eu dizia que isto não podia dá certo, senão vejamos: Eduardo ajudaria Aécio em Minas e em São Paulo, enquanto isto, Aécio deixaria seu partido apoiar Eduardo em Pernambuco, aliança anunciada pelo deputado Sérgio Guerra, antes de morrer. Ora, se Eduardo apoia Aécio nos maiores colégios eleitorais do País, Minas e São Paulo, quem iria fazer a campanha dele lá? A contrapartida de Aécio seria o apoio do PSDB em Pernambuco, um colégio eleitoral insignificante, na eleição presidencial, onde teoricamente Eduardo não precisaria desse apoio.
Com o pé na estrada, agora é que Eduardo notou que precisaria de palanque em São Paulo e em Minas, e, no desespero, tenta fazê-lo, talvez tarde demais. Para mim foi ingenuidade, coisa de otário!
Vereador Gilberto de Belchior
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