terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Eduardo Presidente

Postura de oposição


Eduardo Campos em campanha para o Deputado Júlio Delgado (PSB-MG)

Por mais que se diga aliado do governo Dilma, o governador Eduardo Campos assume a cada dia a postura de oposição e potencial candidato ao Palácio do Planalto, muito mais que os partidos de oposição, a exemplo do PSDB e DEM.
No plano econômico, o governador tem dito e repetido que para Dilma vencer em 2014 precisa primeiro vencer 2013. Com isto ele quer dizer que se o cenário econômico não mudar, ou seja, se a econômica não voltar a crescer em níveis razoáveis, o que parece impossível, pelo menos em 2013, ela teria dificuldades de se reeleger.
É como se o governador já tivesse preparando um discurso para o futuro, como numa eventual candidatura a presidente.
No episódio recente que envolveu o Congresso Nacional nas campanhas para as presidências do Senado e Câmara dos Deputados, os partidos de oposição não fizeram nenhuma objeção contra e eleição de Renan Calheiros, para o Sendo e Henrique Eduardo Alves, para a Câmara, ao contrário de Eduardo Campos, que discretamente fez campanha contra os dois apoiados pelo Planalto, conseguindo a façanha nada fácil de 165 votos para o seu candidato, Júlio delgado (PSB).
Então, na prática, quem está sendo mais oposição ao governo federal, PSDB e DEM ou Eduardo?
Contra a vontade de milhões de brasileiros, a Câmara e o Senado estão sendo presididas por pessoas investigadas por supostas irregularidades praticadas no passado, pessoas essas que em suas campanhas receberam o apoio do Palácio e dos partidos, ditos de oposição.
Eduardo Campos, nesse episódio, mostrou ser mais oposição e preferiu ficar do lado da opinião pública, que não desejava a volta, principalmente de Renan Calheiros a presidência do Senado.
Aqui prá nós, pernambucanos, até que seria bom ter Eduardo Campos, Presidente da República.

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