Tratado por Dilma Rousseff como gênio do mal, o deputado Eduardo Cunha, presidente da Câmara, surpreendeu as outras 21 pessoas que participaram do jantar oferecido na noite passada pelo vice-presidente Michel Temer aos ministros que integram a equipe econômica. Cunha comportou-se como um governista de mostruário.
Guiados pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, os senadores presentes ao repasto dedicaram o grosso de suas intervenções a criticar a ruína da articulação política do governo e a alfinetar o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil). Na sua vez de falar, Cunha disse concordar com os correligionários. Mas afirmou que não é hora de o PMDB faltar ao país. E fez uma defesa enfática da aprovação do pacote fiscal de Dilma no Congresso.
Escorou-se numa avaliação técnica, não política. Disse que, nessa matéria, um tropeço do governo no Congresso aprofundaria a crise de desconfiança dos investidores em relação ao Brasil. E deixaria o país a um passo de ser rebaixado pelas agências de risco, perdendo o grau de investimento.
Nessa hipótese, disse o deputado, sobreviria um cenário apocalíptico: explosão do dólar, deterioração da balança comercial, queda nas bolsas, descontrole inflacionário, fuga de investidores, elevação do desemprego, o diabo. Temos que ter responsabilidade nesse momento, afirmou esse surpreendente Eduardo Cunha.
Temos que votar os ajustes, ele acrescentou. É fundamental para o país, prosseguiu. Não podemos abrir mão de ter as contas sob controle, repisou. Mais cedo, Cunha almoçara com o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil), na residência oficial da presidência da Câmara. Nas pegadas desse encontro, vieram à luz informações sobre os planos do governo de entregar cargos de segundo escalão ao PMDB.
Guiados pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, os senadores presentes ao repasto dedicaram o grosso de suas intervenções a criticar a ruína da articulação política do governo e a alfinetar o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil). Na sua vez de falar, Cunha disse concordar com os correligionários. Mas afirmou que não é hora de o PMDB faltar ao país. E fez uma defesa enfática da aprovação do pacote fiscal de Dilma no Congresso.
Escorou-se numa avaliação técnica, não política. Disse que, nessa matéria, um tropeço do governo no Congresso aprofundaria a crise de desconfiança dos investidores em relação ao Brasil. E deixaria o país a um passo de ser rebaixado pelas agências de risco, perdendo o grau de investimento.
Nessa hipótese, disse o deputado, sobreviria um cenário apocalíptico: explosão do dólar, deterioração da balança comercial, queda nas bolsas, descontrole inflacionário, fuga de investidores, elevação do desemprego, o diabo. Temos que ter responsabilidade nesse momento, afirmou esse surpreendente Eduardo Cunha.
Temos que votar os ajustes, ele acrescentou. É fundamental para o país, prosseguiu. Não podemos abrir mão de ter as contas sob controle, repisou. Mais cedo, Cunha almoçara com o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil), na residência oficial da presidência da Câmara. Nas pegadas desse encontro, vieram à luz informações sobre os planos do governo de entregar cargos de segundo escalão ao PMDB.
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