sábado, 11 de maio de 2013

Os médicos cubanos: anacronismo inexplicável
 CARLOS CHAGAS
Alguns setores da pré-história nacional teimam em permanecer levantando velhos radicalismos. Agora mesmo, partidários de tudo o que o regime militar fez de bom, de mau e de horrível, alertam para o que, segundo eles, seria um grande perigo à soberania e à independência do Brasil: o acolhimento de 6 mil médicos cubanos, que aqui viriam em busca de emprego e capazes de minorar as agruras de nossa saúde pública. Imaginam em que em vez de estetoscópios e bisturis, esses doutores tragam armas, explosivos e  livros de Karl Marx e Fidel Castro... 
Magno Martins começa e eu termino essa matéria dizendo o seguinte: é justo, alguém  como eu, fazer um curso superior em uma universidade pública, sem pagar nada e depois de formado se recusar a prestar serviço para aqueles que mais precisam?
Isso está acontecendo com a classe médica. Esses caras passam seis anos em uma universidade federal ou estadual, sem pagar nada, um custo, diga-se de passagem, caríssimo para o cidadão, que paga a conta, e logo que se formam não querem trabalhar no interior do País ou nas periferias e, se o fazem, é exigindo uma fortuna.
Em Custódia, onde eu tenho a obrigação de fiscalizar o serviço público, um médico, recém formado, quer receber em média R$ 14.000,00 por mês e ainda sobrando tempo para ganhar mais em outros lugares.
E não está fácil achar médicos! Então, que vivam os médicos e morram o resto?
Não, assim não dá.
Alô presidenta Dilma. Corra logo com esse projeto para trazer médicos de Cuba para trabalhar no Brasil, ganhando R$ 6.000,00 por mês.
Um detalhe: Desses R$ 6.000,00 eles terão que devolver R$ 4.500,00 para seu país, que custeou seus estudos e ficar com R$ 1.500,00. 
E vamos também mudar logo essa regra das universidades públicas. Se teve seus estudos bancados pelo cidadão (Universidade pública) tem que servir ao cidadão, pelo menos por algum tempo.

Vereador Gilberto de Belchior

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